
O destaque é a região norte, com aumento de 40,7% nas vendas, seguido pelo nordeste (34,7%). O sudeste teve alta de 16,4% e o centro-oeste, de 6,7%. O sul foi o único a apresentar queda: 1,1%.
Os lançamentos de imóveis tiveram alta de 119,7% no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre do ano.
Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, houve elevação de 19,9%. A região centro-oeste acusou aumento de 697,7% nos lançamentos, o sul apresentou alta de 234,1%, o sudeste registrou aumento de 144%, o nordeste teve queda de 4,7% e o norte não anotou variação.
Um resultado positivo para o setor foi a redução nos estoques nos últimos três anos. Em dezembro de 2016, considerado o "fundo do poço" para a comercialização de imóveis, o estoque era de 21 meses. Um ano depois, caiu para 17 meses. No levantamento atual, de junho de 2018, os estoques recuaram para 12 meses.
"As vendas estão maiores que os lançamentos, que subiram bastante, mas não são suficientes para repor o que está sendo vendido", comenta José Carlos Martins, presidente da câmara de imóveis.
Ele afirma que o uso de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) acabou se tornando uma preocupação. Para José Carlos, houve uma "sangria grande de recursos nos últimos anos" com os saques de contas inativas e a reforma trabalhista, que permitiu a demissão por acordo.
(com Agência Brasil)