Estado de Minas BLOG DO SANTO AGOSTINHO

"O colostro existencial", por Aleluia Heringer Lisboa


postado em 08/11/2023 15:10 / atualizado em 08/11/2023 15:13

(foto: Reprodução)
(foto: Reprodução)
Aleluia Heringer Lisboa é diretora de Educação, Relações Institucionais e ASG do Colégio Santo Agostinho

Denomina-se colostro o leite produzido pela mãe logo após o parto. Geralmente, o bebê se alimenta dele em torno de três a cinco dias, sendo substituído pelo leite maduro depois desse período. Ele é espesso, amarelado e rico em anticorpos. Oferece ao recém-nascido a cobertura e proteção ao seu sistema imunológico ainda vulnerável.

Junto com o leite materno, vem do núcleo familiar a linguagem com o seu tom, alto ou baixo, e repertório rico ou pobre. As feições dos mais chegados apontam para um acolhedor bem-vindo(a) ou rejeição. É da casa que vêm os sons, cheiros, sabores, amores e dissabores. Nesse aconchego, valores e cultura são apresentados, criticados e vividos. Na convivência do dia a dia, como uma membrana celular, dá-se contorno e filtra-se para que nutrientes entrem e que resíduos saiam.

A família, com o passar dos anos, segue proporcionando aos filhos essa capacidade de autorregular as trocas com o ambiente. Há nessa interação elementos básicos de avaliação, análise, crítica e posicionamento daquilo que se vê, lê, ouve e sente. Esse colostro existencial dará àquele que chega régua e compasso para seguir em frente e se encontrar na vida com outras réguas e outros compassos. Continue lendo no blog do Colégio Santo Agostinho.

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação