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Estado de Minas PATRIMÔNIO

Seis museus federais correm risco de incêndio

A informação foi divulgada pelo Ministério Público


postado em 23/10/2018 13:41 / atualizado em 23/10/2018 13:19

O Museu da Inconfidência, em Ouro Preto (MG), é um dos seis administrados pelo governo federal que correm risco de incêndio(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
O Museu da Inconfidência, em Ouro Preto (MG), é um dos seis administrados pelo governo federal que correm risco de incêndio (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou a elaboração de planos de prevenção e combate a incêndio em seis museus do país. A ação da Câmara de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico do MPF foi divulgada nesta terça, dia 23 de outubro, e tem a intenção de prevenir acidentes como o incêndio no Museu Nacional, no Rio de Janeiro (RJ), que causou a perda de grande parte do acervo histórico.

No Rio, as recomendações foram enviadas ao Museu Nacional de Belas Artes, no centro da cidade, e ao Museu Imperial, em Petrópolis. Além desses, também estão na lista os museus de Arte Sacra da Boa Morte (GO), da Inconfidência (MG), das Bandeiras (GO), e das Missões (RS).

Os museus notificados têm o prazo de 90 a 180 dias para a elaboração dos projetos, que também devem dar conta de situações de pânico e gerenciamento de riscos. Os planos devem ainda ser aprovados pelo Corpo de Bombeiros e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O prazo máximo para a implementação dos projetos é de um ano. As ações serão fiscalizadas pelo próprio Ministério Público e, caso as medidas não sejam cumpridas, a justiça poderá ser acionada.

Ainda segundo o documento divulgado pelo MPF, foram inspecionados os 30 museus federais situados em prédios históricos tombados no Brasil. Desse total, somente cinco executaram o projeto de prevenção e oito não têm planos para evitar incêndio.

Outros nove museus têm projeto, mas ainda aguardam vistoria dos bombeiros ou recursos financeiros para as obras. Há ainda oito projetos em fase de elaboração. Além disso, 20 instituições alegam falta de recursos para executar os planos de prevenção de incêndio e pânico.

(com Agência Brasil)

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