Estado de Minas HOMENAGEM

JK está prestes a virar heroí do Brasil

Falta apenas a sanção do presidente Michel Temer


postado em 28/11/2018 07:58 / atualizado em 28/11/2018 08:08

Só falta a sanção do presidente Michel Temer para que o nome de Juscelino Kubitschek entre para o livro dos Heróis e Heroínas da Pátria(foto: Ronaldo Moraes/EM/D.A Press)
Só falta a sanção do presidente Michel Temer para que o nome de Juscelino Kubitschek entre para o livro dos Heróis e Heroínas da Pátria (foto: Ronaldo Moraes/EM/D.A Press)

O Senado aprovou o Projeto de Lei 122, de 2017, que pede a inclusão do nome do ex-presidente da república Juscelino Kubitschek de Oliveira no Livro dos Heróis e das Heroínas da Pátria, que fica guardado no Panteão da Pátria, em Brasília (DF).

O mineiro JK, natural de Diamatina, no norte do estado, foi o responsável pela transferência da capital brasileira do Rio de Janeiro para Brasília, cidade construída por ele com a ajuda do arquiteto Oscar Niemeyer e do urbanista Lúcio Costa. Ela foi inaugurada no dia 21 de abril de 1960.

Agora, o projeto de inclusão do nome do ex-presidente segue para sanção de Michel Temer.

O relator da matéria, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), destacou que Juscelino Kubitschek foi um dos maiores estadistas da história do Brasil. O senador aproveitou para lembrar que a proposta aprovada é de autoria do deputado federal Otavio Leite (PSDB-RJ), afilhado do ex-presidente.

Ter o nome inscrito no livro significa receber o status de herói nacional. As páginas da obra são fabricadas em aço. O livro fica guardado no Panteão da Pátria e Liberdade Tancredo Neves, localizado na Praça dos Três Poderes, na capital federal.

Tiradentes (Joaquim José da Silva Xavier) foi o primeiro brasileiro a ter o nome inscrito no livro, mas também estão lá nomes importantes para o país, como Zumbi dos Palmares, Dom Pedro I, Santos Dumont, Villa-Lobos, Anita Garibaldi e Ana Néri.

JK

A gestão de Juscelino ficou conhecida pela defesa da democracia e pelas propostas e ações arrojadas e modernizadoras. Em 1955, foi eleito presidente da república, com um discurso desenvolvimentista e o audacioso Programa de Metas com o lema Cinquenta Anos em Cinco. Ele já havia sido prefeito de Belo Horizonte e construiu o Conjunto Moderno da Pampulha, em parceria com Niemeyer.

Em abril de 1960, conseguiu realizar o antigo plano de transferir a capital federal para o Planalto Central do país. Brasília é considerada, hoje, uma das mais relevantes obras da arquitetura e do urbanismo contemporâneos.

(com Agência Senado e Agência Brasil)

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