Publicidade

Estado de Minas SURTO DE 2017

Ministério da Saúde alerta para vacinação contra febre amarela

Pasta pede que população antecipe a imunização


postado em 12/11/2018 14:45 / atualizado em 12/11/2018 14:45

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)

Diante da proximidade do Verão, o Ministério da Saúde emitiu um alerta nesta segunda, dia 12 de novembro, para que populações que moram em áreas onde há recomendação da vacina contra a febre amarela busquem a dose do imunizante de forma antecipada, antes do período de maior transmissão da doença – que é entre dezembro e março.

Localidades recém-afetadas pelo vírus e de grande contingente populacional, como as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (RJ), de Belo Horizonte (MG) e de São Paulo (SP), permanecem com um quantitativo elevado de pessoas não imunizadas e em risco de adoecer.

"A doença tem alta letalidade, em torno de 40%, o que torna a situação mais grave", destaca o ministério, em nota enviada à imprensa.

O objetivo do alerta, segundo a própria pasta, é evitar correria e longas filas em busca da imunização. A cobertura vacinal para a febre amarela deve ser de, no mínimo, 95% da população.

Vacinação ampliada

Desde o surto registrado em dezembro do ano passado, a vacinação contra a doença foi ampliada e, agora, chega a 4.469 municípios – incluindo 940 cidades localizadas nas proximidades das capitais e áreas metropolitanas das regiões sudeste e sul, onde houve evidência da circulação viral.

A vacina é ofertada no Calendário Nacional de Vacinação e distribuída mensalmente aos estados. Em 2018, foram enviadas, de acordo com o ministério, 30 milhões de doses a todas as regiões do país. "Apesar dessa disponibilidade, há uma baixa procura da população pela vacinação. As pessoas devem tomar a dose pelo menos 10 dias antes do deslocamento para as áreas recomendadas", reforça o ministério.

O público-alvo para vacinação contra febre amarela inclui crianças a partir dos 9 meses de vida e que não tenham comprovação de vacinação. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema de dose única do imunizante, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), respaldada por estudos que asseguram proteção por toda a vida.

(com Agência Brasil)

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

Publicidade