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Estado de Minas TURISMO

Jardim japonês é um atrativo à parte do zoo de BH

Ele possui várias espécies de árvores típicas do país oriental


postado em 25/10/2018 16:40 / atualizado em 25/10/2018 17:05

O jardim japonês do zoológico de Belo Horizonte foi projetado pelo paisagista Haruho Ieda, que se inspirou nos jardins típicos do Japão(foto: Flickr/PBH/Suziane Fonseca/FPMZB/Reprodução)
O jardim japonês do zoológico de Belo Horizonte foi projetado pelo paisagista Haruho Ieda, que se inspirou nos jardins típicos do Japão (foto: Flickr/PBH/Suziane Fonseca/FPMZB/Reprodução)

Já ouviu falar no jardim japonês da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZoo)? Ele é uma espécie de "cartão de visitas" para quem chega pela portaria principal do jardim zoológico de Belo Horizonte e ocupa uma área de cinco mil m², com vários atrativos que representam a amizade entre o povo japonês e o Brasil.

Lá é possível encontrar espécies nacionais e asiáticas, como o pinheiro negro (kuromatsu), a cerejeira (sakura), o ácer (momiji), a azaleia (tsutsuji) e o bambu (take), o mogno e o jacarandá. A construção do jardim japonês foi resultado de uma parceria entre a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e a Associação Mineira de Cultura Nipo-Brasileira. O projeto, do paisagista Haruho Ieda, se inspirou nos jardins existentes no "País do Sol Nascente" para promover "o respeito à natureza".

Assim como os demais jardins temáticos do Japão, o de BH é composto por elementos paisagísticos que carregam uma simbologia muito significativa, relacionada a conceitos da filosofia zen-budista, que busca a naturalidade, a serenidade, a assimetria e a simplicidade.
(foto: Flickr/PBH/Suziane Fonseca/FPMZB/Reprodução)
(foto: Flickr/PBH/Suziane Fonseca/FPMZB/Reprodução)

Um breve "passeio virtual" pelo jardim revela esse simbolismo. Ao transpor o portal de entrada, isto é, o tori, o visitante sai do mundo comum e entra no espiritual. As lanternas de pedra e de madeira (torôs) "iluminam" o caminho que conduz à ponte (taiko bashi) – que, por sua vez, representa uma evolução para um nível superior em termos de amadurecimento e autoconhecimento.

A casa de chá (sukiya) chama à descoberta de mais um aspecto da cultura oriental, que, em sua sabedoria milenar, instaurou ritos em que a delicadeza dos gestos fala mais que mil palavras. A cerimônia do chá (chanoyu) é um exemplo dessa manifestação simbólica desenvolvida sob a influência do zen-budismo. É a arte de servir e beber o "matcha", ou chá verde.
(foto: Flickr/PBH/Suziane Fonseca/FPMZB/Reprodução)
(foto: Flickr/PBH/Suziane Fonseca/FPMZB/Reprodução)

Outra atração é a flor de cerejeira, que tem um significado singular: é conhecida como a flor da felicidade. A florada da árvore é comemorada no hanami, evento que acontece no Japão em março e abril. Mesmo sem a exuberância que toma conta de avenidas e praças japonesas, a floração dessa espécie no jardim japonês de BH já dá uma boa noção acerca da delicadeza dessa flor que é símbolo do país oriental.

Outro elemento de destaque é o bambu. Símbolo da perseverança, por ser flexível e resistente ao mesmo tempo, a planta representa a capacidade de adaptação a mudanças.

(com portal da PBH)

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