Milhares de pessoas perderam suas casas para deslizamentos e enxurradas causadas pelas tempestades que atingiram Minas Gerais na última semana. Além disso, 45 mortes foram registradas no estado. E os prejuízos ainda estão sendo contabilizados pelo governo estadual e prefeituras. Deste modo, entidades e a população reúnem esforços para arrecadar doações de alimentos não-perecíveis, produtos de limpeza e higiene pessoal, água mineral e fraldas descartáveis, entre outras coisas, para quem perdeu praticamente tudo. Para que essa ajuda chegue rápido aos atingidos, foram pontos criados vários pontos de coleta em Belo Horizonte, incluindo locais como batalhões dos Bombeiros, quartéis da Polícia Militar, paróquias, shoppings e diversos outros locais, como a sede da Cruz Vermelha.
Chuva fora do comum em MG e ES
As chuvas de janeiro são comuns em boa parte do Brasil, porém, um ciclone, batizado como Kurumí ("menino", em tupi-guarani), somado a outro fenêmeno climático, conhecido como ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul), causou chuvas muito mais intensas no sudeste, sobretudo em cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo. Entre a última quinta (23) e sexta (24), o índice pluviométrico registrado em Belo Horizonte foi o maior da história de 110 anos das medições de chuva: 171,8 mm. Apesar da trégua, ainda é necessário ficar atento. A Defesa Civil emitiu um alerta de risco de deslizamento de terra válido até a próxima sexta (31).
Confira abaixo pontos de coleta de doações para as vítimas das tempestades: