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Estado de Minas ESPECIAL NOVO CORONAVÍRUS

Kalil afirma que não há data para flexibilizar quarentena em BH

No entanto, prefeito disse que a capital mineira pode ser a primeira do país a deixar isolamento social


postado em 20/04/2020 15:00

Alexandre Kalil, sobre a pandemia do novo coronavírus:
Alexandre Kalil, sobre a pandemia do novo coronavírus: "A guerra começou e nós nos preparamos para essa guerra" (foto: Amira Hissa/PBH/Divulgação)
Quando o prefeito Alexandre Kalil anunciou um pronunciamento para esta segunda-feira, muitos imaginaram que ele iria falar sobre os planos da cidade para a reabertura do comércio e flexibilização das medidas de isolamento social. Para esses, pode-se dizer que a fala de Kalil foi uma ducha de água fria. "Não há data para a flexibilização", disse. Ele falou que qualquer reabertura só será colocada em prática levando em conta dados científicos. "Isso não é feito de qualquer maneira, isso é feito com responsabilidade com matemática com propriedade, estatística e, principalmente, consciência."
 
Kalil ressaltou que Belo Horizonte foi a primeira capital a aderir a medidas de isolamento social para frear a disseminação do novo coronavírus e, por isso, pode ser a primeira a sair da quarentena. Segundo o prefeito, a cidade deve implantar um sistema de rastreamento baseado no uso de celulares para avaliar se o isolamento está sendo respeitado, a exemplo do que ocorre em São Paulo. Desde o início da pandemia da Covid-19 a capital mineira registrou oito mortes e 460 casos confirmados.

O prefeito enumerou as diversas ações sociais da prefeitura nestes tempos de pandemia, como a entrega de quase 200 mil cestas básicas, 30 mil kits de higiene e inclusão de 50 mil nomes no cadastro do SUS, medidas que beneficiaram 1 milhão de pessoas. Para ele, ainda não há prazo para o fim das medidas. "A guerra começou e nós nos preparamos para essa guerra. Essa guerra começou. Não sabemos ainda onde o inimigo está e a quantidade desse inimigo." No último dia 15 entrou em vigor o decreto que obriga o uso de máscaras nas ruas, no transporte público coletivo e em estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços.

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