
Segundo o levantamento, que reúne indicadores de maio de 2025, a taxa de ocupação nos hotéis da cidade chegou a 63,2%, estável em relação ao mesmo mês do ano anterior. Já o valor da diária média teve alta de 13%, alcançando R$ 407,21. O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, movimentou mais de 1,1 milhão de passageiros, o que representa um crescimento de 12% em comparação com maio de 2024. No terminal rodoviário, foram registrados 552 mil embarques e desembarques.
O setor também gerou empregos: foram 507 postos de trabalho com carteira assinada em maio, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Já a arrecadação com o Imposto sobre Serviços (ISS) somou R$ 16,1 milhões, aumento de 6,4% no comparativo anual.
Para a presidente da Belotur, Bárbara Menucci, os números refletem um momento especial vivido pela cidade. “A cultura pulsa, a gastronomia encanta e o turismo cresce com propósito. Isso não acontece por acaso. É resultado de uma cidade que valoriza sua gente, seus talentos e suas memórias. Seguimos apostando em estratégias que colocam as pessoas no centro da experiência, promovendo vivências autênticas e cheias de identidade”, afirma.
Responsável pelo monitoramento das atividades turísticas, o Observatório do Turismo é uma iniciativa da Belotur que realiza estudos, pesquisas e análises de mercado com o objetivo de orientar políticas públicas e ações estratégicas para o setor. Os dados estão disponíveis em painéis interativos na plataforma online da instituição.
Gastronomia
Um dos destaques da edição mais recente do Radar Turístico é a divulgação da Pesquisa de Hábitos Gastronômicos de Belo Horizonte. O levantamento revela que os moradores gastam, em média, R$ 600 por mês em bares e restaurantes e costumam fazer refeições fora de casa a cada três dias. A culinária local recebeu nota de 9,3 em recomendação e de 8,5 em variedade e excelência. O feijão tropeiro foi eleito o prato que melhor representa a cidade.
Entre os visitantes, 95% afirmaram que suas expectativas em relação à gastronomia foram atendidas ou superadas, e 63% apontaram a comida local como fator decisivo para escolherem BH como destino. Ao todo, 705 pessoas foram entrevistadas nas principais regiões gastronômicas da cidade.