Publicidade

Estado de Minas CURIOSIDADE

Que tal uma bateria feita de bactérias?

Estudo quer usar energia criada por esses micro-organismos


postado em 15/01/2019 08:59 / atualizado em 15/01/2019 09:05

(foto: Pexels)
(foto: Pexels)

Cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (o famoso MIT, na sigla em inglês) estão desenvolvendo um estudo para aprofundar o conhecimento acerca da produção de energia por meio de bactérias.

Muitas pessoas não sabem, mas esses micro-organismos – que estão por toda parte, inclusive em mais de 50% do nosso organismo – são capazes de produzir pequenas quantidades de energia elétrica para sobreviverem em ambientes onde há pouco oxigênio, e os pesquisadores americanos acreditam que isso pode ser últil para a humanidade, no futuro.

De acordo com matéria publicada no site Science Alert, especializado em notícias científicas, apesar de as bactérias serem facilmente encontradas, não são todas que produzem energia em quantidades significativas. Além disso, manter colônias delas em laboratório é um processo complicado e caro.

Por isso, o estudo do MIT é focado em desenvolver um método prático de seleção e identificação das espécies que produzem energia com maior eficiência para que, posteriormente, a eletricidade possa ser utilizada, até mesmo substituindo as baterias de íon-lítio que usamos atualmente.

Conforme o Science Alert, as bactérias conseguem produzir energia por meio da criação de elétrons dentro de suas células. A partir disso, as partículas carregadas negativamente são liberadas por meio das membranas celulares, num processo conhecido como transferência de elétrons extracelular (EET, na sigla em inglês). É justamente a medição do EET que possibilita aos cientistas do MIT selecionar as melhores micro-organismos produtores de eletricidade.

Após a conclusão da pesquisa sobre os tipos ideais de bactérias geradoras de energia, os pesquisadores pretendem começar a testar a eficiência real das espécies escolhidas. Se tudo der certo, este tipo de fonte eletricidade "pode começar a se tornar mais acessível que nunca", informa o Science Alert.

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

Publicidade