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Estado de Minas FINANÇAS

Mercado prevê manutenção da Selic em 6,5%

Reunião do Copom começa amanhã, dia 18 de setembro


postado em 17/09/2018 13:32 / atualizado em 17/09/2018 13:40

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) começa mais uma reunião a partir de terça, dia 18 de setembro, na sede do órgão, em Brasília, para definir a taxa básica de juros da economia, a Selic. As instituições financeiras consultadas pelo BC esperam que na quarta (19) seja decidido pela manutenção da Selic em 6,5% ao ano. A informação consta do boletim Focus, publicado semanalmente com projeções do mercado para os principais indicadores econômicos.

Nas três últimas reuniões, o Copom optou por manter a taxa nesse índice, depois de promover um ciclo de cortes que levou ao menor nível da história. Para o mercado financeiro, não deve haver alteração na Selic até o fim deste ano. Em 2019, a taxa deve subir e encerrar o período em 8% ao ano. Para 2020 e 2021, a estimativa é de 8,13% e 8%, respectivamente.

Inflação

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Por outro lado, a diminuição dos juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação.

A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.

Em 2018, o centro da meta de inflação é 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a previsão é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para 2020, a meta é 4% e, para 2021, é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente).

A estimativa de instituições financeiras para o IPCA este ano subiu para 4,09%. Para 2019, a projeção segue em 4,11%. Para 2020 e 2021, a estimativa para a inflação é de 4% e 3,92%, respectivamente.

Atividade econômica

A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB, ou a soma de todos os bens e serviços produzidos no país) vem caindo há quatro semanas e está em 1,36%. Para 2019, 2020 e 2021, a estimativa segue em 2,50% há várias semanas consecutivas.

A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar subiu para R$ 3,83 no fim deste ano e para R$ 3,75 em 2019.

(com Agência Brasil)

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