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Estado de Minas CELEBRIDADES

Leo Dias já está usando ibogaína para tratar o vício em cocaína

Segundo colunista do UOL, apresentador do Fofocalizando passou da 1ª fase da polêmica terapia


postado em 20/09/2018 15:33 / atualizado em 20/09/2018 15:36

O apresentador Leo Dias, do Fofocalizando, do SBT/Alterosa, já está sendo tratado com ibogaína, segundo o colunista Ricardo Feltrin, do UOL(foto: Instagram/leodias/Reprodução)
O apresentador Leo Dias, do Fofocalizando, do SBT/Alterosa, já está sendo tratado com ibogaína, segundo o colunista Ricardo Feltrin, do UOL (foto: Instagram/leodias/Reprodução)

Desde o dia 14 de setembro o jornalista Leo Dias, de 43 anos, apresentador do programa Fofocalizando, do SBT/Alterosa, e colunista do jornal carioca O Dia, está passando por um tratamento contra o vício em cocaína. Ele falou abertamente sobre o problema na despedida temporária da atração de fofocas e revelou que passará por uma terapia "drástica" para acabar com o hábito negativo.

"Ao vivo, na TV, na segunda maior emissora do país, estávamos em primeiro lugar de audiência por oito minutos, eu falando abertamente na emissora da família brasileira sobre dependência química. Acho que essa era a minha missão. Quem poderia imaginar isso? Quantas pessoas que estão passando pelo mesmo problema que eu foram atingidas, tocadas e se questionaram? Para finalizar, só um alerta: para você que faz uso 'recreativo' e tem certeza que a hora que quiser vai parar.... Eu também pensava assim. Quebrei a cara", comenta Leo Dias em publicação feita no Instagram no dia 15 de setembro – ele possui mais de 1,7 milhão de seguidores na rede social de imagens.

De acordo com o jornalista Ricardo Feltrin, colunista do portal UOL, o apresentador do SBT/Alterosa já passou pela primeira fase do tratamento com ibogaína, substância extraída da raiz da planta africana iboga, e que supostamente daria alucinações fortíssimas que ajudariam na perda do vício. O início da terapia foi na última segunda (17).

"Leo, 43 anos, do 'Fofocalizando', está se tratando em uma clínica na cidade de Paulínia, no interior de SP, que utiliza um método não convencional contra adicção, com administração de uma substância chamada ibogaína", informa Feltrin.

O colunista do jornal O Dia está internado na clínica Instituto Brasileiro de Terapias Alternativas (IBTA), conforme Ricardo Feltrin. "O custo do tratamento, que pode durar duas semanas, é de R$ 8 mil. A administração da ibogaína é feita em comprimidos e a quantidade tem relação direta com o peso corporal", completa o jornalista do UOL.

Segundo o terapeuta Rogério Souza, diretor da IBTA, em entrevista para Feltrin, esclarece que o tratamento com ibogaína é exclusivo para o paciente que deseja se curar, para quem quer se recuperar. "Não adianta a família obrigar", diz o terapeuta. Ele revela que sua clínica já atendeu cerca de três mil pacientes viciados em crack e cocaína e que o uso da ibogaína chegou a registrar taxa de 40% a 65% de sucesso na perda do vício.

Ainda assim, a substância não é reconhecida como forma de tratamento no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No Art. 5º da Resolução da Diretoria Colegiada 204, de 2006, da Anvisa, consta a proibição de comercialização da ibogaína no país.

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