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Estado de Minas PRODUÇÃO

Sul de Minas passa a produzir pitaya

A 'fruta dragão' é típica da região dos Andes, na América do Sul, e está sendo introduzida no interior do estado


postado em 11/05/2015 11:07

A pitaya é uma fruta originária de uma espécie de cactus, que está se adaptando bem ao clima mais ameno do sul de Minas Gerais(foto: Emater-MG/Divulgação)
A pitaya é uma fruta originária de uma espécie de cactus, que está se adaptando bem ao clima mais ameno do sul de Minas Gerais (foto: Emater-MG/Divulgação)
Uma fruta exótica está ganhando espaço nas propriedades do sul de Minas – aliás, essa região já inovou anteriormente, ao produzir vinho e azeite. Há cinco anos, produtores do município de Monsenhor Paulo começaram a plantar a pitaya e apostam nesta novidade como mais uma opção de renda. Segundo estudos, a fruta é originária das Américas, com relatos de produção na região dos Andes e na América Central. Atualmente, Colômbia e México estão estre os principais países que cultivam a pitaya – também conhecida como fruta dragão. Além da América, ela é cultivada na Ásia, em países como Vietnã e Tailândia.

A produção de pitaya no sul de Minas conta com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG). Os técnicos auxiliam na elaboração de projetos, articulam a comercialização e promovem a mobilização dos agricultores. "Começamos o trabalho com apenas um produtor, plantando quatro mudas. Atualmente já são mais de 10, em uma área de quase 2 mil m², e produtores de outros municípios estão interessados em conhecer a produção", explica Amélia de Cássia Carvalho, extensionista da Emater-MG.

A produção da cidade de Monsenhor Paulo é comercializada na própria região. O período de safra é entre os meses de novembro e março e o quilo da fruta é vendido, em média, por R$ 15.

A pitaya ou fruta dragão produzida em Minas é da variedade vermelha, e é rica em nutrientes, incluindo antioxidantes e ômega 3(foto: Emater-MG/Divulgação)
A pitaya ou fruta dragão produzida em Minas é da variedade vermelha, e é rica em nutrientes, incluindo antioxidantes e ômega 3 (foto: Emater-MG/Divulgação)


Da família dos cactos, a pitaya pode ser consumida in natura, em saladas ou utilizada em sucos, geleias, doces, iogurtes e tortas. Ela possui três variedades. A que está sendo produzida em Monsenhor Paulo é chamada de pitaya vermelha, possui a casca rosa e a polpa avermelhada. "É uma fruta exótica e exuberante pelo seu aspecto, de paladar levemente adocicado, semelhante à lichia e ao kiwi", explica Amélia Carvalho.

Benefícios

Rica em vitaminas, minerais, a pitaya apresenta diversos benefícios para a saúde. "A fruta consegue proteger as células do organismo, pois a casca é rica em polifenóis, que são substâncias antioxidantes. Ela ajuda ainda na digestão, devido à presença de sementes na polpa, e combate doenças cardiovasculares, pois contém ácidos graxos e ômega", ressalta a extensionista da Emater-MG.

A pitaya também é uma alternativa para quem quer controlar o peso. De acordo com estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), 100 gramas possuem apenas 50 calorias e a fruta possui propriedades termogênicas (ajuda na queima de gorduras). Outras duas substâncias importantes na dieta também são encontradas: glucagon, que proporciona sensação de saciedade; e tiramina, que inibe o apetite.

(com assessoria da Emater-MG)

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