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Estado de Minas FESTIVAL

Mais uma vez, a Resenha Botecar fecha com sucesso o festival

Festa de encerramento atrai amantes de botecos e tira-gostos ao Parque das Mangabeiras


postado em 30/05/2016 10:34 / atualizado em 01/06/2016 15:57

Muito samba e chorinho para animar as milhares de pessoas que participaram da Resenha Botecar, a festa de encerramento do festival de botecos de BH(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Muito samba e chorinho para animar as milhares de pessoas que participaram da Resenha Botecar, a festa de encerramento do festival de botecos de BH (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
O aroma dos petiscos feitos na hora com ingredientes tipicamente mineiros, a cerveja gelada, o atendimento rápido e cordial regado a boa música embalaram o público, que, mirando a Serra do Curral, participou do Resenha Botecar, encerrando a 3ª edição do festival. Este ano, o tema foi a mineiridade e deu margem para a criatividade extrapolar, passando por inovações na tradicional costelinha de porco até o ceviche mineiro. O grande vencedor da noite foi o prato Despachadinho, da Cervejaria Seu Romão. A eleição é uma medida entre os votos do público e do júri especializado.

Também foram premiados outros quatro petiscos: Caixotinho dos ovos de ouro (Casa Velha), Barriga na fogueira (Família Paulista), Tentação mineira (Bar do Doca) e Bem mineiro (Bara da Lora). Tão bom quanto o tira-gosto e a cerveja na temperatura certa é o atendimento feito com simpatia e presteza. Eleita pelos clientes como a melhor garçonete do Botecar, Jussara Ferreira Ribeiro, foi a grande vencedora do concurso Chefia Camarada, que elege o melhor garçom do festival. Ela ganhou uma viagem ao Hotel Tauá, em Caeté, na Grande BH, com a família.

Segundo a organização, cerca de 6 mil pessoas trocaram 2 kg de arroz ou feijão pela entrada no festival, realizado no Parque das Mangabeiras. Ao todo, 50 bares participaram do Botecar, patrocinado pelo jornal Estado de Minas e pela Revista Encontro. Antônio Lúcio Martins, organizador do festival desde sua primeira edição, explica que o objetivo é valorizar os ingredientes de raiz, que remetem à cultura mineira, assim como valorizar a transformação feita na cozinha do boteco, evitando o uso de produtos industrializados.

Assim ocorre há 40 anos no Bar do Geraldim da Cida, na Rua Contria, no Grajaú, na Região Oeste de BH. Como explica Consolação Aparecida Araão, a Cida: "o Geraldinho [Geraldo Albertino] faz a parte social e eu fico na cozinha". Para a terceira edição do Botecar, ela criou o X5, um prato que pode ser considerado uma síntese da cozinha mineira, servida em uma só porção: costelinha, torresmo de barriga, jiló em conserva, mostarda e bolinho de canjiquinha com queijo. O Botecar atraiu 500 mil visitantes entre 6 de abril e 14 de maio e gerou 250 empregos temporários.

Público

O público gostou. As amigas arquitetas Carolina Diniz, de 34 anos, Paula Trindade, de 30, e Raíssa Aspahai, de 29, elogiaram. "Visitei alguns bares durante o Botecar e gostei. Não é só o petisco, o local é agradável, o atendimento bom, a cerveja gelada e o preço acessível", resumiu Paula. Gabriela Lacerda, de 24, estudante de engenharia química, foi com os amigos e também aprovou o evento e a boa música.

Os alimentos arrecadados serão doados à Jornada Solidária, programa social do Estado de Minas, e a creches da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).

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