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Estado de Minas SAÚDE

Pão muito torrado gera uma substância cancerígena, sabia?

Quanto mais 'queimado' o pão, mais acrilamida ele tem e, consequentemente, mais perigoso para a saúde


postado em 01/02/2017 16:58

Cuidado ao consumir torradas que estejam com um tom acima do dourado. Quanto mais escura, mais substância cancerígena ela possui(foto: Pixabay)
Cuidado ao consumir torradas que estejam com um tom acima do dourado. Quanto mais escura, mais substância cancerígena ela possui (foto: Pixabay)
Quem não gosta de comer torrada com manteiga no café da manhã – ou mesmo da tarde? Pois é, esse hábito, que em princípio parece inofensivo, pode esconder um grande risco para a saúde. De acordo com matéria publicada na revista americana Smithsonian, a Agência Britânica de Padrões Alimentares (British Food Standards Agency) está recomendando que as pessoas não consumam torradas que tenham passado do tom dourado. Isso porque ao ser levado ao forno, ou à torradeira, o pão gera uma substância considerada cancerígena.

Quando se aquece o pão acima de 120º C, os açúcares e os aminoácidos do amido presentes naturalmente no alimento se transformam num composto químico chamado acrilamida. De acordo com a revista americana, essa substância é considerada uma neurotoxina e cancerígena. Para se ter uma ideia, a Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica a acrilamida como 2A no ranking de elementos perigosos, ou seja, é "possivelmente carcinogênica para humanos". Seu efeito na evolução do câncer foi comprovado em cobaias e ainda está sendo estudado nas pessoas.

Além do pão, a acrilamida também pode ser formada em outros alimentos que contenham açúcar e amido, como as batatas. Portanto, quanto mais fritas ou torradas elas estão, maior será a quantidade da substância cancerígena presente nesse petisco, que é um ótimo acompanhamento para hambúrgueres.

Já em relação às carnes, assadas no forno ou em forma de churrasco, a Smithsonian lembra que o risco de se adquirir câncer também existe, mas não é ligado à acrilamida. Os cientistas ainda não descobriram quais as substâncias presentes nas carnes muito "passadas" que possuem ação carcinogênica.

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