Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), as lavouras brasileiras de mandioquinha ocupam uma área equivalente a 15 mil hectares e movimentam cerca de R$ 2 bilhões anuais, sendo que as regiões sul e sudeste respondem por quase a totalidade da produção. Minas Gerais lidera o ranking de estados produtores, com uma safra estimada em mais de 67 mil toneladas, somente no ano passado, em uma área que totaliza mais de quatro mil hectares.
O desempenho da mandioquinha no sul de Minas é destaque nos munícipios de Ipuiuna, Espírito Santo do Dourado, Guaxupé e Pouso Alegre, sendo estes últimos os principais produtores. Com altitudes superiores a mil metros, essas localidades reúnem as condições ideais para o cultivo e o desenvolvimento da hortaliça: possuem clima ameno o ano inteiro, como ocorre na região da Cordilheira dos Andes, onde surgiu o tubérculo.
Também conhecida por batata-baroa, batata-salsa ou batata-aipo, a mandioquinha foi introduzida no Brasil no início do século XX e ganhou espaço nas regiões serranas do sul e do sudeste. Mais recentemente, a cultura também passou a ser cultivada no Planalto Central, em locais com altitude superior a mil metros.
Vale dizer que a espécie também assume importância econômica na Colômbia 0 onde é chamada de arracacha – que divide com o Brasil o status de maior produtor mundial.
(com assessoria de imprensa da Embrapa Hortaliças)
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AGRICULTURA
Minas Gerais é destaque na produção de mandioquinha
Sul do estado reúne as condições ideais para o cultivo desse tubérculo
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