Estado de Minas TRADICIONAL

Instituto Periférico lança minidocs sobre o queijo Cabacinha

Novos vídeos da série "Queijo Artesanal: Sabores e Saberes Mineiros" estreiam nesta quarta-feira (3) e no dia 10, destacando tradições do Vale do Jequitinhonha


postado em 03/12/2025 09:45 / atualizado em 03/12/2025 09:51

Queijo Cabacinha(foto: Vellozia Filmes/Divulgação)
Queijo Cabacinha (foto: Vellozia Filmes/Divulgação)
O Instituto Periférico lança nesta terça-feira (3) e no próximo dia 10 de dezembro dois novos minidocumentários dedicados ao queijo Cabacinha, símbolo da cultura alimentar do Vale do Jequitinhonha. Os vídeos integram uma série de conteúdos que aprofundam o olhar sobre o modo de fazer desse produto tradicional, resultado de uma expedição realizada pelo projeto “Queijo Artesanal: Sabores e Saberes Mineiros” entre julho e agosto deste ano.

Os lançamentos seguem a estreia, em 27 de novembro, do documentário principal e do inventário produzidos a partir da pesquisa. Todo o material — incluindo os novos minidocumentários — estará disponível no site institutoperiferico.org/queijominas.

A iniciativa registra e divulga os modos de fazer tradicionais que envolvem a produção do queijo artesanal em diversas regiões de Minas Gerais. No Vale do Jequitinhonha, a equipe multidisciplinar do Instituto visitou produtores, comerciantes e feirantes nos municípios de Pedra Azul, Cachoeira de Pajeú e Medina, documentando práticas transmitidas há cerca de 80 anos entre as famílias locais.

A diretora-presidente do Instituto Periférico, Gabriela Santoro, destaca que a iniciativa tem papel importante na valorização cultural e na sustentabilidade das comunidades envolvidas. “O projeto não apenas ressalta a riqueza do nosso patrimônio cultural, mas também estimula a preservação e a promoção do queijo e de seus modos de fazer como um símbolo da identidade mineira. Ao reconhecer e apoiar os saberes e sabores que compõem essa tradição, estamos investindo na nossa história e no futuro dos nossos produtores, possibilitando que o queijo artesanal de Minas Gerais continue sendo uma fonte de orgulho e sustento para muitas comunidades”, afirma.

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