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Estado de Minas

Sheila Castro


postado em 22/01/2013 08:00

Atualmente jogando em São Paulo, Sheilla brilha e faz questão de manter as raízes mineiras(foto: Alexandre Vidal/Divulgação)
Atualmente jogando em São Paulo, Sheilla brilha e faz questão de manter as raízes mineiras (foto: Alexandre Vidal/Divulgação)

Em 2012, a jogadora de vôlei Sheilla Tavares de Castro carimbou – duplamente – seu nome na história do esporte nacional. Nos Jogos Olímpicos de Londres, ela não só ajudou a Seleção Brasileira na conquista do bicampeonato, como sagrou-se a melhor sacadora da competição. Sheilla, que atua como oposto, fez a diferença em reações heroicas do time, como na final contra os Estados Unidos. “Treinamos durante quatro anos para chegar até esse momento, então não dá para desanimar. A gente dá toda a raça que tem!”, diz ela, que também esteve nas conquistas das Olimpíadas de Pequim, em 2008, e dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011.

 

Mas essa não foi a única alegria que Sheilla deu aos brasileiros – ou, pelo menos, aos marmanjos. Convidada pela revista VIP para protagonizar um ensaio sensual temático, a morena de 1,86 m e 67 kg fez bonito ao exibir as curvas esculpidas com a ajuda do esporte. “Foi uma oportunidade para ‘aparecer’ para outro público. Vôlei não é popular como futebol, então só quem é fã conhece a gente. E o retorno tem sido positivo. Mais gente me cumprimenta por causa da revista do que pelas Olimpíadas”, diz.

 

Com apenas 29 anos, ela já é considerada uma veterana. Aos 14 anos, Sheilla começou a jogar pelo Mackenzie, em Belo Horizonte, onde nasceu e foi criada. Aos 17, tornou-se campeã brasileira pela primeira vez, vestindo a camisa da Seleção Mineira. Na Seleção Brasileira, já são 10 anos de contribuição e títulos importantes. Mesmo assim, a mineira não é do tipo que alardeia a coleção de medalhas e, tímida, atribui os bons resultados à união da equipe. “A gente tem de confiar na própria capacidade e na capacidade do time, senão desanima. Mas tem de treinar também e fazer a sua parte”, afirma.

 

Apesar das vitórias, Sheilla garante não ter se acostumado com o posto de campeã. “Cada jogo é único. A gente acha que já sabe o que vai ser, mas perde mesmo a noção do que cada um significa. No caso de Londres, só quando voltamos para o Brasil é que ‘caiu a ficha’ de que entramos definitivamente para a história. É muito legal mesmo!”, diz.

 

Atualmente, Sheilla defende o time paulista Sollys/Osasco, mas aproveita as folgas para visitar a sua terra natal. “Rotina de atleta é muito corrida. Mas faço questão de vir a BH ver minha família, especialmente minha avó Terezinha, que foi quem me criou. Dedico todas as minhas vitórias a eles, que são especiais para mim”, declara ela, que agora vive em São Paulo.

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