
Nos primeiros seis meses de sua gestão, foram feitos cortes, adequações, fusões de unidades do Sesi e Senai e implementadas diversas novidades, a exemplo da criação de uma moeda própria da indústria, a Fiemg Coin. O balanço do período veio com superávit, feito que ele pretende repetir, mas esclarece: "Quando houver sobra de caixa, a intenção não é acumular dinheiro, mas reinvestir em projetos de inovação, novos serviços e mais formação, com custos menores para a indústria". O otimismo do presidente coincide com o sentimento do setor, que arrecada quase a metade dos impostos do estado e vive uma onda de bom humor. Apesar de estar longe de ser uma euforia, o Índice de Confiança do Empresário Industrial, medido pela Fiemg em novembro, foi o maior desde setembro de 2010 e alcançou 63,2 pontos.
Eleito para o período 2018-2022, Roscoe afirma que antes de assumir o comando, em maio, estava com seu diagnóstico em mãos. "Não tive surpresas. Participo da entidade há 16 anos, conhecia o ambiente e já tinha um plano de ação pronto."

Quanto às escolas do Sesi e Senai, ele diz que o uso está otimizado com incorporações e fusões. "Apesar da redução de unidades, o número de alunos está crescendo neste ano em 8%." Austríaco considerado pai da administração moderna, Peter Drucker costumava dizer que o planejamento de longo prazo não lida com decisões futuras, lida com o futuro de decisões presentes. E o futuro está chegando rápido. "Se o ambiente melhora para a indústria, melhora para a sociedade", diz o presidente da Fiemg. A esperança dos mineiros é de que o ambiente melhore mesmo para todos. E na velocidade acelerada de Flávio Roscoe.