A primeira empresa do ramo, a Dog Life, surgiu há 13 anos em Belo Horizonte, tornando-se pioneira na atividade em todo o país. Criada em 2006 por profissionais da área de seguros, em 2015 recebeu novos investimentos e tornou-se S.A. Dois anos depois, ganhou nova identidade visual e uma moderna plataforma on-line. "Nosso objetivo é expandir os serviços para todas as capitais do país", diz o diretor presidente, Antônio Starling. E o que antes parecia inimaginável para muita gente tornou-se realidade. Os pets passaram a contar com rede de clínicas, hospitais, consultórios e laboratórios credenciada para atendimento rápido e com melhor custo-benefício. O valor dos planos varia em função do porte e idade do animal – o custo inicial médio é de 45 reais por mês. A prática dos planos trouxe aos donos a consciência da importância da prevenção para garantir o bem-estar dos bichos. A partir do momento que se tem um plano de saúde mensal, com direito a consultas e exames, entre outros benefícios, os check-ups passam a ser feitos regularmente. "O que pago por mês jamais cobriria todas as despesas que já tive, até mesmo com cirurgias", diz a jornalista Daniela Murad Prado, que tem três cadelas da raça Lulu da Pomerânia: Vicky, de 6 anos; Milka, de 3 anos; e Eva, de 8 meses. Ela contratou o primeiro plano em 2013 e não se arrepende. "Para mim, significou uma grande economia." Assim como nos planos de saúde para humanos, quanto maior o valor pago, mais serviços são disponibilizados.
Em 2015, a empresa Porto Seguros decidiu apostar forte no mercado de pets, comprando a Health for Pet, especializada em planos de saúde para animais e com rede credenciada no Brasil inteiro. Outras seguradoras seguiram a tendência, a exemplo da Mapfre, que lançou a rede Meu Pet Protegido, e da SulAmérica, com o Assistência Pet. A empresa Dr. Pet também conta com atendimento em todo o país. Ter um plano de saúde animal não é um investimento supérfluo, e sim uma forma de se proteger de contratempos. É assim que pensa a professora de inglês Efigênia Maria Rocha, que contratou o serviço em 2012, quando adotou a gatinha Angie, uma filhote sem raça definida. Depois veio a Patti, atualmente com 4 anos, também SRD. Além de usar chip de localização para caso de fuga, elas têm direito a consultas periódicas, limpeza de ouvido, corte de unhas, entre outros cuidados. "Para mim é muito vantajoso. Não sofro com despesas imprevistas nem com doenças oportunistas", diz.
Antes de assinar o contrato
- Fique atento a alguns detalhes ao escolher o plano para seu animal
- Faça uma pesquisa de mercado e verifique a procedência da empresa
- Confira se a rede credenciada é qualificada e de fácil acesso
- Se tiver mais de um animal, verifique a possibilidade de pacotes e descontos
- Confira a quantas consultas anuais o plano dá direito, além de quais exames estão incluídos e se cobre internação
- Cheque a carência dos procedimentos