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Estado de Minas GASTRÔ

O que comer nos dias quentes? Veja cinco refeições para saborear no calor

Pratos leves e bem preparados podem trazer sensação de saciedade por muito tempo e sem causar desconforto


postado em 02/02/2020 00:22 / atualizado em 06/02/2020 00:40

Bufê do Horta Mix sai por 45,90 reais o quilo: mais de 35 opções de verduras, legumes e proteínas, além de temperos e molhos(foto: Felipe Abras/Divulgação)
Bufê do Horta Mix sai por 45,90 reais o quilo: mais de 35 opções de verduras, legumes e proteínas, além de temperos e molhos (foto: Felipe Abras/Divulgação)
Ah, o verão! O sol forte, as altas temperaturas e as férias escolares criam o clima ideal para curtir uma piscina ou mesmo aproveitar a cidade ao ar livre. E assim como as roupas, que ficam mais leves a cada grau que aumenta, as comidas também precisam ser repensadas. Feijoada, canjiquinha, frango com quiabo e vários outros tipos de pratos quentes consagrados no paladar dos mineiros vão passar um tempo fora dos cardápios. Hora de pesquisar por opções mais leves, que não puxam tanta energia do seu corpo e te deixam bem alimentado por horas.

Logo vem à mente um prato que está sempre - ou pelo menos deveria - nas nossas refeições. Quando as temperaturas passam da casa dos 30 graus, é hora de dar a devida atenção às saladas. "E sem essa de saladinha simples, feita com alface, tomate, cenoura e só", diz Renata Jacques, proprietária da Horta Mix Saladeria. A casa trabalha com mais de 35 opções de folhas, proteínas, molhos e temperos. O resultado são pratos coloridos e balanceados. Dentro do bufê da saladeria, que cobra 45,90 reais por quilo, é possível substituir o arroz e o feijão por grão de bico, quinoa, lentilhas e outros grãos. As folhas e legumes chegam todos os dias, bem de manhãzinha. Para terminar o prato é só escolher entre tilápia grelhada, frango, queijo ou omelete.

Da horta para a mesa: além das carnes que ficam assando por horas, os sanduíches do Bení Kebab são produzidos com diversos ingredientes plantados e feitos na própria casa(foto: Lucas Ávila/Encontro)
Da horta para a mesa: além das carnes que ficam assando por horas, os sanduíches do Bení Kebab são produzidos com diversos ingredientes plantados e feitos na própria casa (foto: Lucas Ávila/Encontro)
O mar pode não chegar em Minas, mas as comidinhas de praia marcam presença na capital mineira. Sucesso entre os surfistas havaianos, o poke é um prato feito com peixe fresco cortado em cubos, geralmente servido cru, misturado com frutas e molhos. "Não pense que é um lanche. É uma boa refeição", diz Juliana Braga, proprietária do Aloha Poke. "Ele alimenta bem a pessoa usando apenas estes ingredientes leves, evitando aquela lombeira após o almoço." Com três unidades espalhadas por BH, a rede de pokerias criou algumas alterações na receita havaiana, colocando arroz japonês, chips de mandioca, ervilha crocante com wasabi, tilápia e outras inovações no cardápio. O cliente pode montar o seu próprio poke ou escolher entre uma das receitas já prontas, com preços que variam entre 25 e 35 reais. Tudo isso pronto em menos de 5 minutos. "É um fast-food saudável, para comer sem preocupações." Quem não é muito fã do peixe servido cru pode pedir aos atendentes para passar os cubos no limão ou maçaricar a carne.

As jarras de clericot e sangria do Cabernet Butiquim são feitas com vinho, gelo, soda, brandy e mix de frutas frescas: ideais para o happy hour(foto: Studio Tertúlia/Divulgação)
As jarras de clericot e sangria do Cabernet Butiquim são feitas com vinho, gelo, soda, brandy e mix de frutas frescas: ideais para o happy hour (foto: Studio Tertúlia/Divulgação)
Trazido diretamente da região do Mediterrâneo, o kebab é outra opção para quem procura uma refeição leve. A proteína que recheia o sanduíche é uma mistura de diferentes tipos de carnes, que fica cozinhando por horas e horas em um espeto giratório. "Fiquei apaixonado pelo kebab quando fui trabalhar na Espanha, em 2016", conta o chef Bernardo Garcia. A saudade do prato despertou a vontade no cozinheiro de recriar a receita em solo mineiro. Após meses de pesquisa, nascia o Bení Kebab. O nome é uma homenagem a um bairro de Valência, o Benimaclet, onde o chef passava seus finais de semana. Os sanduíches do Bení são feitos com vários ingredientes produzidos na casa, como o ketchup, pimenta, picles de cebola e o molho de iogurte. Já os legumes e hortaliças vêm da horta de um sítio em Carandaí. "O principal é o frescor. Essa era a principal sensação que eu queria trazer para as pessoas." E assim como muitas das alegrias da vida, a experiência fica ainda melhor se você for acompanhado. As porções são bem fartas, sendo que um sanduíche (28 reais) e uma porção de batatas (6 reais) serve bem duas pessoas. Você também pode optar pelo refil de chá gelado (9 reais), aproveitando a sua refeição sem pressa de acabar.

À moda italiana: além dos gelatos, a Lullo também terá a sua versão da soda italiana no verão(foto: Victor Schwaner/Encontro)
À moda italiana: além dos gelatos, a Lullo também terá a sua versão da soda italiana no verão (foto: Victor Schwaner/Encontro)
Claro que a estação mais quente do ano também chega com a desculpa ideal para sair e tomar uma com os amigos. Mas o happy hour pode ir muito além das cervejas pilsen de sempre. Que venham então as jarras de clericot e sangria do Cabernet Butiquim. Fundado em 2015, o bar mostra aos clientes que um bom vinho pode ser apreciado em qualquer momento, sem muitas complicações. "A ideia sempre foi mostrar que é possível fazer um bar de vinhos com a mesma informalidade daquele seu botequim preferido, no qual você vai para tomar uma cerveja e comer um petisco", diz Pablo Teixeira, fundador do Cabernet. Com pedaços de abacaxi, laranja, limão siciliano, maçã e morango, as jarras são cobertas com uma mistura de soda, brandy, gelo e vinho branco ou tinto. As frutas usadas são entregues na casa todos os dias durante a manhã. Os clientes podem apreciar a bebida, vendida em jarras de um litro por 79 reais, tanto nas mesinhas na calçada quanto no interior do botequim, a salvo do calor graças ao ar-condicionado.

Sucesso entre os surfistas do Havaí: poke é feito com peixe cortado em cubos e diversos tipos de frutas(foto: Violeta Andrada/Encontro)
Sucesso entre os surfistas do Havaí: poke é feito com peixe cortado em cubos e diversos tipos de frutas (foto: Violeta Andrada/Encontro)
E para terminar, um sorvete. Ou melhor, um gelato! "A principal diferença entre os dois é que o segundo é feito diariamente, com ingredientes frescos e sem nada artificial", diz Cristiane Temporão, proprietária da Lullo Gelato. Conservantes, acidulantes, emulsificantes e outros tipos de "ante" não tem vez dentro da gelateria. Sabores consagrados, como chocolate belga e pistache, dividem o espaço nas prateleiras com as misturas regionais: jabuticaba, graviola, maracujá, tangerina e mate com limão. Para o verão, a casa preparou sua versão do coquetel que leva a Itália em seu nome. A soda italiana Lullo (R$ 12,90) é feita com gelato de frutas, água com gás e só. Servida em copo alto, sem a enorme quantidade de gelo que geralmente é adicionada, o resultado é uma bebida extremamente refrescante e com o gosto marcante do sabor escolhido. Afinal, juntar ingredientes e criar novas misturas está no DNA da gelateria. A Lullo tem as suas raízes em Minas, influências trazidas da Itália e donos curitibanos. "Eu e meu marido mudamos para BH há 9 anos. Somos apaixonados por esse jeito mineiro de receber todo mundo e quisemos levar isso para a gelateria."

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