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Estado de Minas BEM-ESTAR

Refluxo afeta metade dos brasileiros

Problema estomacal é muito confundido com má digestão


postado em 16/01/2019 08:30 / atualizado em 16/01/2019 08:44

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)

A sensação de que algo está preso na garganta, acompanhada de queimação e azia são apenas alguns dos sintomas do refluxo gastroesofágico, que ocorre quando o conteúdo do estômago "escapa" para o esôfago. De acordo com uma pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), mais de 50% dos brasileiros sofrem com esse problema, que tem como causa principal os hábitos alimentares ruins.

Porém, atualmente, um dos principais problemas relacionados ao refluxo é o fato de muitos confundirem os sintomas como resultados da má digestão. O gastroenterologista Bruno Sander alerta que essa confusão pode ser prejudicial. "É muito comum os pacientes que sofrem de má digestão se automedicarem. O problema, é que os tratamentos para tais doenças são diferentes. Ao ingerir medicamentos por conta própria, como sais de fruta, por exemplo, o paciente corre o risco de piorar o quadro de refluxo", comenta o especialista.

Por esse motivo, ao sentir qualquer incômodo, o indivíduo deve procurar um especialista para avaliar o caso e indicar o procedimento adequado. "O ideal é começar o tratamento ainda no início. Dessa maneira, evitamos que o quadro evolua e piore afetando, consideravelmente, a qualidade de vida do indivíduo", diz o médico.

Ainda de acordo com o estudo realizado pela FGB, algumas pessoas possuem uma maior predisposição ao desenvolvimento do refluxo. As mulheres, principalmente aquelas que já estiveram ou estão grávidas, são mais atingidas do que os homens. Asmáticos e diabéticos também são muito afetados pela condição gástrica. Além disso, hábitos como tabagismo e sedentarismo podem piorar os sintomas.

Bruno Sander ressalta ainda que o consumo exagerado de alimentos como chocolate, frituras, pimenta, café e bebidas alcoólicas podem contribuir para o surgimento da doença e piora do quadro.

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