Pigmentação 3D de aréola e mamilo resgata autoestima das mulheres após mastectomia

As inovações tecnológicas vêm trazendo cada vez mais benefícios em todas as áreas e não é diferente quando falamos de saúde e bem-estar. Até poucas décadas atrás, em casos de câncer de mama, a mastectomia (retirada de uma ou das duas mamas) era o único caminho, não existindo a possibilidade de manter a mama. Hoje, dependendo do caso, as mamas podem ser preservadas em cirurgias rápidas, eficientes e com sucesso terapêutico. Quando falamos de cirurgias invasivas e sobre câncer, falamos de medo, de vaidade, e ressignificação. A retirada das mamas mexe demais com a autoestima da mulher e a reconstrução é uma alternativa muito procurada por quem passa pela mastectomia.

A aréola e o mamilo, junto com o contorno típico arredondado ou cônico, são os elementos que mais caracterizam as mamas. Existem diversas opções para realizar a reconstrução do complexo areolo-mamilar e uma delas é através de uma técnica derivada da tatuagem, que pode ser realizada em consultório para deixar a "neomama" em melhor harmonia estética. "A pigmentação de aréola é indicada para pacientes com cicatrizes ou irregularidades decorrentes do tratamento e é muito recomendada para quem teve a retirada de aréola e mamilo em decorrência do câncer de mama", afirma a mastologista da clínica Redimama, de Belo Horizonte, Paula Clarke.

A técnica tem efeito 3D, responsável por fazer com que a tatuagem fique extremamente realista. O procedimento pode ser realizado em apenas uma sessão, ou programado para várias etapas. "Todo o procedimento é feito em consultório, é indolor, pois conta com a aplicação de anestésico tópico, e tem o objetivo de recuperar a autoestima da mulher através da reconstrução da imagem de sua mama. A pigmentação é feita com máquina de tatuagem profissional, agulhas descartáveis e o pigmento utilizado é escolhido de acordo com o tom de pele da paciente, o que torna o efeito ainda mais harmônico", garante Paula Clarke.