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Estado de Minas VEÍCULOS

Novo presidente da Anfavea defende Reforma da Previdência

Economista Luis Carlos Moraes tomou posse na última terça (23) e também pediu reforma tributária


postado em 24/04/2019 11:03

O novo presidente da Anfavea, Luis Carlos Moraes , que tomou posse na última terça (23) (foto: Divulgação)
O novo presidente da Anfavea, Luis Carlos Moraes , que tomou posse na última terça (23) (foto: Divulgação)

Ao assumir a presidência da Anfavea para a gestão 2019 - 2022, na última terça (23/04) o economista Luis Carlos Moraes declarou o apoio da associação dos fabricantes de veículos automotores à Reforma da Previdência nos moldes propostos pelo governo Bolsonaro. Segundo ele, esse é o primeiro passo para a redução da ociosidade não apenas da indústria automotiva, mas de todos os setores produtivos da economia. Na receita proposta por Moraes para a retomada do desenvolvimento econômico do Brasil, ele incluiu a necessidade premente de uma reforma tributária e de um ataque aos gargalos burocráticos de recuperação dos créditos. Hoje, a indústria exporta 30% de sua produção e o setor não consegue a restituição dos créditos de impostos recolhidos indevidamente. Também na importação o setor sobre com o custo Brasil resultante das dificuldades burocráticas. Morais citou o exemplo da importação de airbags, "item de segurança obrigatório", mencionando o excesso de taxas e burocracia na liberação alfandegária. 

Ressaltou que, não fossem esses gargalos, o Brasil poderia ser muito mais dinâmico das relações comerciais com outros países. "Temos acordos de cooperação com 13 países, enquanto o México tem com 46", disse. Moraes enfatizou que o que a Anfavea busca não é uma solução apenas para o setor automotivo, mas para todos os setores da indústria.

Em sua gestão à frente da Anfavea, o novo presidente disse que irá trabalhar tendo em mente a grande transformação por que passa o setor que, segundo ele, será completamente diferente daqui a 10 anos. Ele mencionou o avanço dos veículos autônomos, as novas formas de mobilidade e o compartilhamentos de veículos. Sua gestão terá também atenção especial à questão dos combustíveis alternativos com ênfase no etanol e na eletrificação. Outro ponto a ser observado é na forma de produzir e vender veículos, que em breve será totalmente diferente do modelo que hoje conhecemos. "E isso representa uma alteração radical nos perfis de profissionais e de mão de obra que a indústria automobilística irá demandar".

A questão da infraestrutura está também nos planos de solicitações da Anfavea junto ao poder público. Nesse aspecto Moraes mencionou o capítulo Rorais - rotas rurais, do programa Rota 2030. Ele informou que 80% das estradas paulistas ainda não são asfaltadas e a importância dos programas estruturante de endereços rurais, que permitirá o registro de locais no interior de forma a facilitar que os transportadores encontrem seus destinos sem dificuldades e que sejam também encontrados quando necessário.

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