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Esse primeiro leite que sai, pós a apojadura, é chamado de colostro e tem o papel principal de proteção do recém-nascido, pois contêm vários anticorpos, sendo conhecido como a primeira vacina. Essas características permanecem até o 7º dia pós-parto. "Já no quarto, a equipe de saúde pode ajudar a mãe a interpretar os sinais de fome do bebê, como colocar as mãos na boca, abrir a boca em busca da mama, fazer movimentos de sucção e o choro. E se ele mostrar interesse em mamar, a equipe de saúde deve auxiliar a mãe a adotar uma posição confortável, para que o bebê possa fazer uma pega eficaz. São nessas primeiras 24 ou 48 horas que a mãe pode ter algumas dificuldades em colocar o bebê para mamar, por isso é importante a ajuda da equipe de saúde nesse momento", completa a especialista.
Maíra Domingues Silva enfatiza que é bastante comum confundir a apojadura com outros problemas que podem ocorrer nos seios da mãe, como o ingurgitamento mamário, que surge quando a pega do bebê está errada e ele não consegue sugar todo o leite. Esta retenção de leite na mama gera o que conhecemos como leite "empedrado". "É importante frisar que quanto mais o bebê sugar, maior o estímulo na produção e mais rápida e com maior volume será a descida do leite. Por isso, é indicado não levar para a maternidade chupetas, mamadeiras e/ou bicos de silicone, pois todos esses acessórios podem prejudicar o início, o sucesso e a duração da amamentação", alerta a enfermeira.
"Caso as mamas estejam muito cheias, a mãe pode realizar massagens com a mão espalmada em movimentos circulares, ao redor do mamilo [na aréola], realizando em seguida uma pequena ordenha da aréola para que esta fique bem macia, o que facilita a pega para o bebê", aconselha a profissional. Vale destacar que esta massagem tem objetivo de deixar apenas a aréola mais macia para que o bebê possa abocanhar melhor, diferente do objetivo da massagem durante um ingurgitamento mamário.
(com Agência Fiocruz)
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