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Estado de Minas BEM-ESTAR

Falta de vitamina D pode causar osteoporose?

Entenda a relação desse nutriente com a perda de massa óssea


postado em 05/12/2017 10:20 / atualizado em 05/12/2017 11:06

A vitamina D é sintetizada pelo corpo por meio da exposição ao Sol nos horários permitidos. Além disso, esse nutriente está presente em alguns alimentos e pode ser adquirido com suplementação(foto: Pexels)
A vitamina D é sintetizada pelo corpo por meio da exposição ao Sol nos horários permitidos. Além disso, esse nutriente está presente em alguns alimentos e pode ser adquirido com suplementação (foto: Pexels)
Todo mundo sabe que a vitamina D é muito importante para a nossa saúde, especialmente para a absorção de cálcio. A exposição ao Sol, nos horários corretos, propicia a sintetização dessa vitamina e, cosnequentemente, a prevenção de problemas ósseos, como raquitismo e osteoporose.

De acordo com o farmacêutico Adriano Basques, gerente técnico do laboratório Geraldo Lustosa, existe um exame que permite descobrir o nível de vitamina D no organismo. É a chamada dosagem da 25 hidroxivitamina D. Concentrações acima de 30 ng/ml (nanograma por mililitro) são desejáveis, conforme orientação da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Já o inverso, que pode gerar a osteoporose, pode ser identificado por meio do exame de densitometria óssea.

"A prevenção da osteoporose se dá durante toda a vida, por meio da prática de atividades físicas, da alimentação saudável e rica em cálcio e vitamina D. Mas, como essa vitamina não está presente na maioria dos alimentos, temos que obtê-la pela exposição ao Sol ou, quando isto não for possível, com suplementos vitamínicos", ressalta Adriano Basques.

Não é novidade que o cálcio é um mineral extremamente importante para várias funções celulares, ajudando nas contrações musculares e na atividade das células nervosas. O principal reservatório desse elemento no organismo são os ossos. Diariamente, durante toda a vida, o osso se remodela, guarndo cálcio e também liberando o nutriente para o corpo. Cerca de 1% do cálcio do organismo está circulando livremente e os outros 99% estão depositados nos ossos.

Quando ocorre um desbalanceamento entre a conservação e a liberação desse mineral, há uma diminuição da massa óssea, levando à fragilidade dos ossos, tornando-os finos e ocos, com extrema susceptibilidade a fraturas.

Vale lembrar que as mulheres são as principais vítimas da perda gradual da massa óssea, devido ao hormônio estrogênio. Antes da menopausa, esse hormônio tem papel importante na manutenção do equilíbrio ósseo. Após a menopausa, porém, ocorre queda da produção do estrogênio, levando a uma maior fragilidade dos ossos. Estima-se que uma em cada quatro mulheres após os 50 anos pode ser vítima da osteoporose. No Brasil, são mais de 2,4 milhões de fraturas provenientes dessa doença todos os anos.

Existem alguns sinais clínicos da presença da osteoporose, como dor nas costas e diminuição da estatura. "O principal objetivo da prevenção e do tratamento é evitar fraturas, que ocorrem mais comumente em locais como coluna, punho, braço e quadril", destaca Basques.

Nos idosos, a osteoporose pode levar a complicações sérias, como: dores crônicas, dificuldades para locomoção e diminuição da qualidade de vida.

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