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Estado de Minas ESPECIAL NOVO CORONAVÍRUS

Romeu Zema afirma que Kalil 'fala muito e faz pouco'

Governador de Minas rebateu a acusação do prefeito de BH, que disse existir um 'gabinete do ódio' na administração estadual


postado em 06/05/2020 15:37 / atualizado em 06/05/2020 15:46

Zema disse que estranhou o fato de Kalil dizer que o Governo do estado não está ajudando financeiramente as cidades mineiras, inclusive BH(foto: Gil Leonardi/Imprensa MG/Divulgação)
Zema disse que estranhou o fato de Kalil dizer que o Governo do estado não está ajudando financeiramente as cidades mineiras, inclusive BH (foto: Gil Leonardi/Imprensa MG/Divulgação)
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, respondeu as críticas recentes feitas pelo prefeito de BH, Alexandre Kalil. Em entrevista ao programa Alterosa Agora, da TV Alterosa, exibida na tarde desta quarta (6), Zema disse que estranhou o fato de Kalil dizer, ontem (5), que o governo do estado não está ajudando financeiramente as cidades mineiras, inclusive BH: "Me causa estranheza até porque o único hospital de campanha que construímos com 800 leitos foi aqui na capital. Ele chegou a anunciar que iria construir um hospital, mas até hoje eu não vi nenhum leito. Me parece que está havendo muita 'falação' e pouca ação. Prefiro quem faz como eu, que fala pouco e age muito", rebateu o governador.

Zema afirmou, ainda, que a situação da pandemia do novo coronavírus em Minas está bem controlada e que, por isso, ele não defende o isolamento social total no estado, uma vez que existem cidades que não registraram nenhum caso. De acordo o governador, nesses locais não há motivo para os prefeitos seguirem com medidas restritivas para o comércio e para a população que, na opinião dele, está fazendo sua parte. "O mineiro é cauteloso", lembrou.

Entretanto, Romeu Zema não descartou a possibilidade de o sistema público de saúde do Estado entrar em colapso. "Nós estamos tomando todas as medidas para que essa tragédia humana não aconteça em Minas, mas não posso afirmar com 100% de certeza que não haverá um colapso, porque o vírus ainda é desconhecido. Porém, hoje, nosso colchão de segurança é muito grande, se continuarmos com o mesmo comportamento das últimas semanas, isso [colapso] não vai acontecer", garantiu o governador.

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