Publicidade

Estado de Minas FALSIDADE IDEOLÓGICA

Ao tentar votar, comerciante descobre que está 'morto'

O caso bizarro aconteceu no 1º turno, no interior de São Paulo


postado em 25/10/2018 13:21 / atualizado em 30/10/2018 08:53

Ao tentar votar no 1º turno das eleições deste ano, o comerciante paulista Carlos Fernando Moreno Manzano descobriu que está
Ao tentar votar no 1º turno das eleições deste ano, o comerciante paulista Carlos Fernando Moreno Manzano descobriu que está "morto" e enterrado em Mogi das Cruzes (SP) (foto: G1/TV Diário/Reprodução)

Um caso inusitado ocorrido na cidade de Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo, está chamando a atenção na internet. O comerciante Carlos Fernando Moreno Manzano, de 54 anos, natural de Suzano, município que fica ao lado de Mogi, descobriu que está "morto" depois de tentar participar do 1º turno das Eleições 2018, no dia 7 de outubro. A informação "bizarra" foi dada pelos mesários de sua seção.

À reportagem da TV Diário, filiada da rede Globo em Suzano e Mogi das Cruzes, Manzano conta que vota há 29 anos e que foi a primeira vez que não conseguiu exercer seu direito. Agora, ele está "lutando" para provar que está vivo. "Todo ano eu anulo meu voto. Dessa vez que eu tinha escolhido meus candidatos, não consegui votar", reclama o comerciante, citado em matéria publicada no portal G1.

Depois de descobrir esse fato inusitado, Carlos Fernando Manzano conseguiu ter acesso à sua "certidão de óbito" e descobriu até qual é sua lápide no cemitério de Mogi. Na cova, além do nome dele, consta a data de nascimento e de morte: 28 de novembro de 2017. "É uma sensação estranha. Coitado do cara que está enterrado ai... Estão rezando para a pessoa errada", comenta o paulista. Aliás, no documento emitido pelo cartório de registro civil consta que ele morreu de causas naturais no hospital Luzia de Pinho Melo, que fica na mesma cidade do interior de São Paulo.
O comerciante descobriu até qual é o seu
O comerciante descobriu até qual é o seu "túmulo" no cemitério da cidade paulista (foto: G1/TV Diário/Reprodução)

De acordo com as informações divulgadas pelo G1, o comerciante já acionou a polícia, que fez o chamado "processo de legitimação", em que são recolhidas as digitais da vítima de falsidade ideológica para comparar com as que estão cadastradas no mesmo número de RG nos arquivos policiais.

O problema é que o delegado responsável pelo caso, Argentino Coqueiro da Silva, descobriu que não se trata de homônimo, mas de uso indevido de identidade. Segundo a matéria do G1, o inquérito foi instaurado e uma das suspeitas é que uma pessoa foragida da justiça teria usado documentos falsos em nome de Carlos Fernando Manzano. O suspeito já teria sido condenado por estelionato, roubo e falsificação de documento público. O "verdadeiro morto" estava foragido da penitenciária de Mongaguá (SP) desde 2003.

O delegado já pediu a exumação do corpo que está enterrado no cemitério de Mogi das Cruzes para realização de teste de DNA para acabar com a suspeita.

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

Publicidade