As secretarias estaduais de Saúde, de Meio-Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais emitiram um alerta informando que a água do rio Paraopeba, um dos afluentes do rio São Francisco, apresenta riscos à saúde humana e animal.
Os resultados iniciais do monitoramento feito pelo governo mineiro, após o rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão, da mineradora Vale, em Brumadinho (MG), encontrou riscos para a saúde. Com isso, por questão de segurança, até que a situação seja normalizada, as pastas não recomendam a utilização da água sem tratamento do rio Paraopeba para qualquer finalidade.
Embora o contato eventual com não cause risco de morte, as secretarias alertam que deve ser respeitada uma área de 100 m das margens. Por exemplo, os bombeiros que têm trabalhado em contato mais direto com o solo contaminado pela lama de rejeitos, conforme a secretaria de Saúde, precisam utilizar todos os equipamentos de segurança.
Abastecimento
Para a população atingida pelo rompimento da barragem, o governo de Minas Gerais determinou que a Vale forneça água potável. Além disso, a empresa suspendeu a necessidade de emissão de outorga para a perfuração de poços artesianos. Em outra frente, servidores da secretaria de Agricultura estão percorrendo 20 municípios da região para recomendar que a água dos rios locais não seja utilizada.
As autortidades mineiras recomendam ainda que qualquer pessoa que tenha tido contato com a água bruta do rio Paraopeba, depois da chegada da pluma de rejeitos, ou ingerido alimentos que também tiveram esse contato, e apresentar náuseas, vômitos, coceira, diarreia, tonteira ou outros sintomas deve procurar a unidade de saúde mais próxima.
A orientação é para a área que vai desde a confluência do rio Paraopeba com o córrego Ferro-Carvão até Pará de Minas. Segundo o governo, no município de Pará de Minas há outro manancial que serve de alternativa para o abastecimento da cidade.
(com Agência Brasil)