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Estado de Minas MERCADO

Presidente do BC defende reformas no Brasil

Ilan Goldfajn também é favorável à abertura econômica


postado em 07/01/2019 17:41 / atualizado em 07/01/2019 17:35

(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Divulgação)
(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Divulgação)

Em evento realizado no último domingo, dia 6 de janeiro, em São Paulo (SP), Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central (BC), mostrou indicadores que apontam a recuperação da economia e a necessidade de reformas.

Goldfajn defendeu a autonomia do BC, a abertura da economia e as mudanças realizadas na Taxa de Longo Prazo, que é utilizada pelo BNDES na hora de fornecer empréstimos para empresas.

Em sua apresentação, o presidente do BC destacou a necessidade de mudança nas regras de aposentadoria e pensão: "O Brasil precisa continuar no caminho de ajustes e reformas, especialmente a reforma da previdência".

Ainda segundo Ilan Goldfajn, a economia global traz desafios especiais aos países emergentes por causa das disputas no comércio internacional (Estados Unidos e China); da eventual elevação das taxas de juros nas economias avançadas; e da aversão ao risco dos investidores financeiros globais.

Com esses cenários, ele prevê que o Produto Interno Bruto brasileiro deve crescer 2,4% em 2019.

Balanço

Goldfajn, que será substituído pelo economista Roberto Campos Neto após sabatina no Senado Federal, fez um balanço dos últimos anos do Banco Central quando houve aumento das reservas cambias, crescimento da oferta de crédito, e redução dos juros à menor taxa histórica (6,5%).

De acordo com a apresentação, em janeiro de 2016 a taxa de inflação esperada em 12 meses era de 8,1%. Em julho de 2016, após o impeachment da então presidente Dilma Rousseff, as projeções eram de 5% e em dezembro de 2018, caíram para 3,73% – abaixo da meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional.

(com Agência Brasil)

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