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Estado de Minas MERCADO

Brasil ganha novos produtos com certificado de origem

Guaraná e farinha de mandioca são alguns deles


postado em 18/10/2018 11:24 / atualizado em 18/10/2018 11:12

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)

Entre o julho de 2017 e junho deste ano cinco novos produtos conquistaram o certificado de origem, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para ganhar a certificação, dada pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), os produtos devem ser originários de determinada região geográfica e ter características únicas. É o equivalente ao DOC (Denominação de Origem Controlada) usado para garantir a exclusividade de determinadas áreas produtoras de vinhos na Europa.

O documento do Inpi é providenciado pelo exportador e utilizado pelo importador para a comprovação da origem e que permite ao mesmo obter tratamento preferencial e redução ou isenção de tarifas de importação, quando previstas nos acordos comerciais internacionais.

Agora, já são 58 os produtos e serviços com certificações no país. Os novos produtos com selo de identificação geográfica são a farinha de mandioca de Cruzeiro do Sul (AC); o guaraná de Maués (AM); o queijo de Colônia Witmarsum (PR); as amêndoas de cacau da região do sul da Bahia; e o socol (embutido de lombo suíno) de Venda Nova do Imigrante (ES).

Segundo o IBGE, a fabricação da farinha de mandioca de Cruzeiro do Sul, no Acre, é uma atividade familiar e comunitária, passada de geração em geração, que é reconhecida por sua qualidade, crocância, granulometria uniforme, torra e sabor característico.

O guaraná de Maués, no Amazonas, é uma tradição antiga da tribo indígena saterés-maués. O produto tem alto teor de cafeína (de 3% a 5%) e é chamado pelos índios de "elixir de longa vida".

O socol de Venda Nova do Imigrante, no Espírito Santo, é semelhante ao presunto e feito a partir do lombo de porco. Ele foi introduzido no Brasil por imigrantes italianos por volta da década de 1880.

As amêndoas de cacau do sul da Bahia, que é um dos principais centros de produção da fruta, têm um índice de fermentação mínimo de 65%, um aroma natural livre de odores estranhos e um teor de umidade inferior a 8%.

Por fim, o queijo produzido em Colônia Witmarsum, no Paraná, abastece mercados em todo o todo o território nacional. Vinte toneladas do laticínio são produzidas todo mês, segundo o IBGE.

(com Agência Brasil)

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