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Estado de Minas BEM-ESTAR

Comer ovo pode prevenir o diabetes tipo 2

Isso foi comprovado por um novo estudo


postado em 09/01/2019 07:59 / atualizado em 09/01/2019 08:12

(foto: Pexels)
(foto: Pexels)

O ovo de galinha sempre dividiu as opiniões de especialistas em nutrição. Enquanto uns dizem que seu consumo não faz mal à saúde, outros recomendam cautela ao incluí-lo na dieta. Entretanto, nos últimos anos, esse "jogo" parece estar sendo decidido em favor do "polêmico" alimento. Isso porque muitas pesquisas científicas têm indicado que a ingestão regular de ovo traz, de fato, benefícios à saúde.

Um exemplo disso é um estudo realizado recentemente pela Universidade da Finlândia Oriental e publicado no periódico científico Molecular Nutrition and Food Research no dia 12 de dezembro de 2018. De acordo com o portal americano EurekAlert, que é especializado em notícias científicas, os pesquisadores finlandeses encontraram uma relação entre o consumo de ovo e a redução no risco de desenvolvimento do diabetes tipo 2.

Para chegar a essa conclusão, os cientistas analisaram dados de saúde de homens de meia-idade que participaram de um estudo sobre doenças cardíacas. Após compilar as informações, os pesquisadores descobriram que os voluntários que consumiam ovos regularmente possuíam, em suas amostras sanguíneas, lipídios (compostos orgânicos essenciais) que costumam ser encontrados também no organismo de homens que nunca desenvolveram a doença metabólica.

Além disso, conforme o EurekAlert, a pesquisa possibilitou a identificação de vários compostos bioquímicos presentes no sangue que podem indicar se uma pessoa possui maior ou menor risco de desenvolver diabetes tipo 2.

Em entrevista ao portal científico, a pesquisadora Stefania Noerman, uma das autoras do estudo, explica que ainda são necessárias outras análises, mas os resultados são considerados satisfatórios. "Embora ainda seja cedo para tirar qualquer conclusão definitiva, já temos algumas pistas sobre a relação entre o consumo de ovo e desenvolvimento, ou não, do diabetes tipo 2. Acredito que pesquisas posteriores vão nos indicar os reais efeitos fisiológicos da ingestão desse alimento", comenta a cientista finlandesa.

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