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Estado de Minas ARQUEOLOGIA

Pesquisadores podem ter achado vestígios do navio de James Cook

Destroços da renomada embarcação estavam na costa dos Estados Unidos


postado em 25/09/2018 10:54 / atualizado em 25/09/2018 11:01

O navio inglês HMB Endeavour ficou famoso por ter sido usado pelo explorador James Cook na descoberta da Austrália em 1770(foto: Wikimedia/Reprodução)
O navio inglês HMB Endeavour ficou famoso por ter sido usado pelo explorador James Cook na descoberta da Austrália em 1770 (foto: Wikimedia/Reprodução)

Arqueólogos tentam descobrir o destino do navio HMB Endeavour, comandado pelo famoso explorador inglês James Cook, há muitos anos. A embarcação ganhou fama após ter sido usada em 1770 para descobrir a Austrália. Porém, desde 1778, quando foi afundado na costa dos Estados Unidos, após a guerra de independência, nenhum vestígio dele foi encontrado. Agora, quase 250 anos depois, pesquisadores americanos acreditam ter descoberto fragmentos que podem estar associados ao icônico navio inglês.

Os supostos destroços do HMB Endeavour foram encontrados próximos à costa de Newport, no estado de Rhode Island, nos EUA. A informação foi divulgada pelo jornal australiano The Sydney Morning Herald.

"Levamos 25 anos buscando o navio Endeavour e agora podemos estar mais próximos do que nunca", comenta Kathy Abbass, diretor da ONG americana Rhode Marine Archaeology Project, responsável pelas buscas, em entrevista ao periódico.

Os cientistas vão análisar os quatro fragmentos de madeira retirados do fundo do mar pelos mergulhadores para comprovar se realmente se trata do navio de Cook, já que a maioria das embarcações do século XVIII que afundaram próximo a Newport eram construídas com madeiras americanas. Por sua vez, o Endeavour, que foi adquirido pela Marinha britânica em 1768 para explorar o oceano Pacífico, foi construído com carvalho inglês.

Os restos do navio são de grande importância histórica para EUA, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia, principalmente se a autenticidade for comprovada. Além disso, conforme o Sydney Morning Herald, os australianos devem pedir que os restos sejam enviado ao país, onde em 2020 será celebrado o aniversário de 250 anos da chegada do famigerado navio à Oceania.

(com Agência Sputnik)

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