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Estado de Minas ASTRONOMIA

Professor de Harvard diz que asteroide pode ser sonda alienígena

Para Avi Loeb, o Oumuamua possui indícios de que seria uma nave


postado em 16/01/2019 08:00 / atualizado em 16/01/2019 08:16

Com um formato bem peculiar, o asteroide Oumuamua, segundo um professor da Universidade de Harvard, pode ser uma sonda alienígena(foto: ESO/M. Kornmesser/Divulgação)
Com um formato bem peculiar, o asteroide Oumuamua, segundo um professor da Universidade de Harvard, pode ser uma sonda alienígena (foto: ESO/M. Kornmesser/Divulgação)

Em 2017, dados do observatório Pan-Starrs, situado no Havaí (EUA), possibilitaram a descoberta de um corpo celeste pouco comum passando pelo nosso Sistema Solar. O que chamou a atenção dos cientistas foi o formato pontiagudo dele. Inicialmente, o objeto foi classificado como um cometa, mas, depois, os cientistas perceberam que se tratava de um asteroide.

Batizado de Oumuamua – palavra havaiana que significa "mensageiro de muito longe que chega primeiro" – o "visitante" de fora do Sistema Solar segue despertando a curiosidade dos especialistas.

Prova disso é que, de acordo com matéria publicada pelo site americano Science Alert, o astrônomo Avi Loeb, professor e chefe do departamento de Astronomia da respeitada Universidade de Harvard (EUA), reafirma sua crença de que não se trata de um asteroide, mas sim, de uma sonda espacial alienígena enviada para explorar o Universo ou, até mesmo, com o intuito de chegar até o planeta Terra.

Loeb concedeu uma entrevista ao jornal israelense Haaretz, no início deste ano. Na ocasião, o cientista de Harvard aproveitou para explicar sua hipótese. O principal argumento usado por ele diz respeito à trajetória incomum do Oumuamua, que foi documentada pelos astrônomos e que pode indicar que o "suposto" asteroide possui um sistema de propulsão conhecido como vela solar, que utiliza a radiação para gerar aceleração e impulso.

Entretanto, Avi Loeb admite ao periódico isrealense que pode existe a possibilidade de a suposta sonda alienígena não estar mais funcionando, levando em consideração que teria sido enviada há milhares ou milhões de anos. "Não temos como saber se é uma tecnologia que ainda está ativa ou uma nave que não funciona mais e está apenas flutuando pelo espaço. Então, dentro dela podem existir restos mortais ou traços da civilização que a construiu", comenta o astrônomo ao Haaretz.

Ele defende, ainda, que não é nenhuma loucura acreditar em vida extraterrestre. Loeb compara a exploração espacial à arqueologia. "Da mesma forma que escavamos o solo para encontrar vestígios de culturas que não existem mais, devemos explorar o espaço para buscar possíveis civilizações que existem fora da Terra", diz o americano.

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