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Estado de Minas DICAS

Ao adotar um pet, é preciso cuidar do bem-estar do bichinho

Especialista dá dicas para tutores de 'primeira viagem'


postado em 24/01/2019 15:50 / atualizado em 24/01/2019 16:31

(foto: Pexels)
(foto: Pexels)

Como resistir ao olho de carência de um filhotinho de cachorro ou gato pedindo para ser adotado? As inúmeras feiras de adoção que são realizadas em todo o país são importantes para ajudar a reduzir o número de animais abandonados nas ruas e que sofrem constantes maus-tratos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem mais de 30 milhões de pets abandonados nas ruas do Brasil – sendo cerca de 20 milhões de cães. Portanto, além de abrir o coração para receber o bichinho de estimação em caso, é preciso que a adoção seja responsável e ofereça os cuidados básicos e fundamentais para assegurar o bem-estar do animal e também dos membros da família.

De acordo com a médica veterinária Leocádia Chalita de Lima, da Esalpet, de Curitiba (PR), o primeiro passo para quem acabou de adotar um pet é providenciar o controle de pulgas e carrapatos e a vermifugação dos animais. "São medidas fundamentais para garantir o conforto do pet e prevenir diversos tipos de zoonoses, doenças que podem ser transmitidas dos animais para os seres humanos", comenta a especialista. Para garantir a saúde de cães e gatos adotados, é fundamental também que o dono certifique que o animal recebeu todas as vacinas necessárias. "Somente o esquema vacinal completo confere a imunização do animal deixando-os livres de doenças infectocontagiosas e com boa qualidade de vida", diz a veterinária.

Outro cuidado primordial que contribui com o aumento da expectativa de vida dos animais é a castração. Segundo Leocádia Lima, o procedimento cirúrgico colabora não só com o controle de reprodução animal mas também protege de futuras doenças no aparelho reprodutivo como tumores e infecções. "A castração é recomendada tanto para fêmeas quanto para machos a partir dos 6 meses de idade, lembrando que nas fêmeas o procedimento deve ser realizado antes do primeiro cio", afirma a especialista.

Outra dica da veterinária diz respeito aos cuidados básicos, como a alimentação. "Garantir uma alimentação regrada e balanceada, procurar um veterinário a qualquer sinal ou mudança de comportamento e manter a higiene em dia sem dúvida vão garantir uma adaptação muito mais sadia e tranquila para o cão ou gato em um novo lar", completa Leocádia Lima.

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