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Estado de Minas ELEIÇÕES 2018

Cabo Daciolo quer anular o 1º turno

Candidato do Patriota diz que houve fraude nas urnas eletrônicas


postado em 11/10/2018 08:10 / atualizado em 11/10/2018 08:08

(foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados/Divulgação)
(foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados/Divulgação)

O candidato à presidência da república derrotado no 1º turno, Cabo Daciolo (Patriota), que obteve 1,26% dos votos, foi ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresentar pedido de anulação da votação para que seja feita uma nova edição do pleito usando o método de voto em cédula, e não por meio de urna eletrônica. Segundo ele, em entrevista para a Agência Brasil, houve fraude na adoção do sistema automatizado.

Daciolo diz que já havia apresentado um pedido de uso de voto em cédula no início de setembro. De acordo com o candidato, o TSE respondeu argumentando que não havia situação de excepcionalidade que exigisse o abandono do emprego de urnas eletrônicas em favor da votação em cédula.

"Temos várias denúncias de fraudes das urnas eletrônicas. Em todo o território nacional, as pessoas iam votar e quando chegavam lá para votar para presidente não concluía. Quando tem fragilidade nas urnas eletrônicas, é necessário em caso excepcional que TSE faça votação em cédulas", defende Daciolo à agência estatal de notícias.

Consultado pela Agência Brasil, o TSE respondeu por meio de sua assessoria que o processo encontra-se em tramitação por via administrativa e que até o momento não houve decisão.

Normalidade

No balanço das eleições do último domingo, dia 7 de outubro, a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, afirmou que a votação ocorreu em "clima de normalidade absoluta", mas reiterou que o tribunal vai apurar com rigor denúncias de irregularidades na votação.

A missão internacional da Organização dos Estados Americanos (OEA) divulgou informe preliminar no qual relatou não ter atestado problemas nas urnas que colocassem em questão a legitimidade da votação. Segundo os representantes da OEA, especialistas em sistemas de votação designados pela missão acompanharam as urnas ao longo do ano e não encontraram indícios de vulnerabilidades ou fraudes.

(com Agência Brasil)

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