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Estado de Minas

Rogério Lima


postado em 22/01/2013 08:59

Rogério Lima na fábrica da marca, com as bolsas que “bombaram” nas mãos de Carminha (foto: Geraldo Goulart)
Rogério Lima na fábrica da marca, com as bolsas que “bombaram” nas mãos de Carminha (foto: Geraldo Goulart)

Enquanto praticava as mais variadas maldades na novela Avenida Brasil, a vilã Carminha lançou tendências de moda. Seus looks sofisticados viraram referência, foram comentados em programas fashionistas e imitados por mulheres em todo o país. Um dos ícones de suas produções foram as bolsas arrojadas, e, em termos de bags, não havia ninguém melhor para vestir a personagem do que o designer Rogério Lima. Conhecido pelo estilo original, o mineiro, que lançou marca própria em 2008, tem chamado cada vez mais a atenção do circuito da moda – e das fãs da Carminha, claro. “As pessoas chegam à loja pedindo a bolsa dela. E não serve o mesmo modelo se a cor for diferente. Tem de ser idêntica”, diz.

 

Rogério, que na década de 1990 trabalhava  na área de tecnologia e descobriu sua aptidão para a moda quase por acaso, ainda está se acostumando com a projeção que tem ganhado nos últimos anos. Afinal, como em todo o seu caminho no setor, as oportunidades têm se apresentado quase por acaso, e uma das suas qualidades é saber aproveitá-las. Depois de fazer cintos, passou, em 1995, a trabalhar com o que mais gosta: as bolsas.

 

Seu design marcado pela inovação, com cores e formatos arrojados, não passou despercebido. Ele passou a fazer bolsas para marcas como Tráffico Z, Cavalera e Carmim e, há quatro anos, decidiu lançar a grife com seu nome. Só em novelas da Globo já contribuiu para seis, como Paraíso Tropical, Fina Estampa e Insensato Coração.

 

O ano passado foi marcado pela consolidação da grife. Além de ter ornado a principal personagem televisiva, foi escolhido pela revista Elle um dos quatro principais mineiros na moda (com Victor Dzenk, Ronaldo Fraga e Luiza Barcelos). Outra novidade foram as visitas de compradores internacionais à Casa Rogério Lima, no bairro Santa Lúcia, em BH, como o representante da Galeria Lafayette, Frédéric Lourau, que propôs levar a marca para a França. “Foi um ano bom para prospecção de mercado, mas acho que ainda está cedo para focar no público internacional.” Em 2012 ele assinou as bolsas do Kit Atleta das duas edições da corrida Encontro Delas/Circuito Molico, promovida por Encontro.

 

Foi também no ano passado que ele começou um novo projeto, uma linha piloto de sapatos, para ampliar seu mix de produtos. “Mesmo sendo apaixonado por bolsas, sinto que, para abrir novas lojas, preciso ter opções. E o sapato é o primeiro passo”, diz.

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