
O consultor de arte e artista visual Marcos Esteves é um fã do biombo e já teve três em casa. Atualmente, tem um modelo de fibra com madeira que divide a área de leitura e trabalho da sala de visitas. Além disso, dá privacidade maior ao apartamento, que fica no primeiro andar e tem janela próxima da rua. "É uma peça dinâmica e versátil. Pode ser usada de várias formas e retirada quando necessário", afirma.

Na loja de roupas femininas Via Lusso, o biombo foi colocado pelo arquiteto Willemberg Lobato para fazer o fundo da vitrine e proporcionar visão parcial da loja do lado de fora. A estrutura é de madeira com fechamento em palha e detalhes em aço cromado dourado. A peça foi ao encontro do mobiliário vintage do lugar, dos anos 1950. "Também serviu para que tivesse controle das pessoas que entram na loja, de forma discreta", afirma Willemberg. "Quem olha a vitrine acaba tendo curiosidade de entrar na loja", completa o proprietário da Via Lusso, Edgard Moreira Júnior.

Na avaliação de Graziella, o biombo ajuda a dar uma "camuflada" no ambiente que está atrás. "E é possível aproveitar a parte estética, pois ele está disponível em cores, tamanhos e formatos diversos", diz. O elemento, que tem força visual na decoração de hoje, era usado nas casas do passado para criar um quarto de vestir, para dar maior privacidade na hora de trocar as roupas. Quem não se lembra de ver nos filmes camisolas sendo dependuradas em biombos, que atualmente estão em salas de estar de forma útil e decorativa em grandes projetos de arquitetura?