![Pavilhões do Parque da Gameleira: estruturas ganharam pintura, piso e testeiras novas; vias foram recapeadas(foto: Alexandre Rezende/Encontro) Pavilhões do Parque da Gameleira: estruturas ganharam pintura, piso e testeiras novas; vias foram recapeadas(foto: Alexandre Rezende/Encontro)](https://i.revistaencontro.com.br/2Qpk-wYNyvMg6peUhfQetsJUeFs=/332x/smart/imgsapp.revistaencontro.com.br/app/noticia_152466458717/2017/06/19/159500/20170619144000613602u.jpg)
As obras começaram em março e foram concluídas no mês passado. Os pavilhões dos bovinos, dos caprinos e dos ovinos ganharam nova pintura. Os currais foram reconstruídos. O espaço ganhou ainda banheiros com acessibilidade e o pavilhão dos leilões recebeu isolamento acústico. As vias do parque foram recapeadas. O lugar tem capacidade para abrigar cerca de 1.350 animais. As intervenções foram custeadas pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), que desembolsou 4,3 milhões de reais.
![Curral moderno: antiga estrutura de madeira cedeu ao concreto e cabos de aço(foto: Alexandre Rezende/Encontro) Curral moderno: antiga estrutura de madeira cedeu ao concreto e cabos de aço(foto: Alexandre Rezende/Encontro)](https://i.revistaencontro.com.br/0H5Hm8Fu9wmyOzEyvwXu8CFWTSs=/332x/smart/imgsapp.revistaencontro.com.br/app/noticia_152466458717/2017/06/19/159500/20170619144103264451a.jpg)
As obras devem seguir em 2018. "A ideia é transformar galpões que ficam em frente à pista em espaços multiúsos", afirma o diretor do IMA. Também em 2018, o desejo é de reconstruir a pista e reformar o telhado do prédio da administração. Secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leitão diz que as obras reforçam a importância do parque. "Hoje geramos vários negócios no interior, mas os criadores precisam de um local para expor. E não há melhor vitrine que o Parque da Gameleira", afirma. Agora, segundo Pedro, a expectativa é diversificar o uso do espaço. Ele lembra que o estado é o principal exportador do país de peixes ornamentais. "Trata-se de mais uma oportunidade de uso", diz.
O primeiro evento após as obras foi a 57ª Exposição Estadual Agropecuária, realizada no início deste mês de junho. No próximo mês, entre os dias 18 e 29, ocorre a Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador. A expectativa é de movimentar cerca de 20 milhões de reais em negócios. Daniel Borja, presidente da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador, afirma que "a revitalização dará cara nova ao evento, com mais conforto e melhor atendimento aos associados e visitantes". De acordo com ele, são esperadas mais de 180 mil pessoas.
![Mendelssohn de Vasconcelos, gerente do Parque da Gameleira: Mendelssohn de Vasconcelos, gerente do Parque da Gameleira:](https://i.revistaencontro.com.br/uY6PP1TJv58YfAoj00vkWaDZQs0=/332x/smart/imgsapp.revistaencontro.com.br/app/noticia_152466458717/2017/06/19/159500/20170619144111388643a.jpg)
Como tudo começou
Os primórdios do parque datam do ano de 1908. O então governador João Pinheiro comprou a Fazenda da Gameleira por 8 mil réis. A intenção era construir um centro de formação agrícola, o Instituto João Pinheiro. Com o passar dos anos, o espaço serviu ao Posto Central à Monta, com o primeiro polo de melhoramento genético de rebanhos de Minas. O local começou a sediar exposições agropecuárias apenas em 1938. Antes, elas aconteciam onde hoje funciona o Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes da Polícia Militar, no Prado. A homenagem a Bolivar Andrade foi definida em 1980. Homem de prestígio no setor do agronegócio, Bolivar foi um dos que ajudaram a fortalecer a Federação da Agricultura de Minas Gerais (Faemg).