
A instituição, que tem 71 alunos atualmente, está no Mangabeiras há 44 anos. A casa já foi projetada para ser escola e a configuração é pensada para a mobilidade dos pequenos. As salas são voltadas para o pátio central, com espaço à beça para os pequenos brincarem. Além disso, os menorzinhos ficam mais perto dos banheiros e da cozinha, e os maiores,que já são capazes de percorrer os trajetos por conta própria e a quem é interessante desenvolver essa autonomia, ficam mais distantes. "O clima aqui é gostoso, a rua é tranquila, e temos sempre visitas de passarinhos pela manhã", diz a diretora pedagógica, Lilian de Oliveira Costa. A rua é basicamente residencial, tem pouco trânsito e pouco barulho, o que facilita até a procura de vagas na porta pelos pais.

A dermatologista Lara Gambogi ficou sabendo da escola no ano passado, antes mesmo de a obra estar pronta, por meio de uma amiga que viu a construção da Future enquanto praticava corrida na avenida. "Eu queria uma escola bilíngue e já tinha visitado algumas, mas, quando entrei aqui, soube que era mesmo onde eu iria colocar meu filho", conta. O pequeno Vitor, de 2 anos e 4 meses, já entende bem e até fala termos em inglês, pois todas as aulas a partir do maternal 1 são dadas na língua (exceto na fase do letramento, em que há aulas em português duas vezes na semana). O programa é feito em parceria com a Cultura Inglesa e a escola, construtivista, tem uma filosofia global. "Celebramos festas de vários países do mundo e buscamos, para passar para os alunos, o que é relevante em termos globais", explica Lívia.

Quem passa pela badalada avenida já percebeu que o Balão não está mais lá. Há quatro anos, mudaram-se mais para perto da Praça do Papa, no imóvel onde era o Instituto Libertas e, antes disso, o colégio Zilah Frota - uma área de quase 10 mil metros quadrados com bastante verde. A mudança se deu quando estavam precisando de mais espaço físico, e atualmente o prédio da Bandeirantes está em reforma. O plano é passar o ensino médio para lá em breve. Segundo Maria Elena Latalisa de Sá, uma das fundadoras e diretoras da instituição, a grande área verde aberta e horizontal da nova sede é muito boa, mas não é definidora de um bom colégio. "O espaço é facilitador, mas pode-se fazer uma boa escola mesmo embaixo de uma árvore", diz Leninha, como ela é conhecida. Ainda assim, quanto mais árvores, melhor.