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Estado de Minas

Ótima localização é um dos atrativos dos bairros Anchieta e Cruzeiro

Moradores contam os benefícios de morar na região


postado em 13/08/2018 15:56

Camila Souza Petrovic, Maria Carmita Petrovic de Souza, Alessandra Souza Petrovic e a shih-tzu Nayla:
Camila Souza Petrovic, Maria Carmita Petrovic de Souza, Alessandra Souza Petrovic e a shih-tzu Nayla: "Gosto de andar na rua e cumprimentar a maioria pelo nome", diz Maria Carmita (foto: Violeta Andrada/Encontro)
Com limites que se confundem, os bairros Cruzeiro e Anchieta têm peculiaridades que os moradores fazem questão de elogiar. Muitos deles vieram do interior tentar a vida na capital. É o caso de Paulo Omar Nascimento Pereira, de 64 anos, que veio de Prados para Belo Horizonte em 1972 e escolheu logo de cara o Anchieta para morar. "Vim para o bairro pela proximidade de alguns parentes, mas acabei criando uma família aqui", diz o empresário. Logo que se mudou, viu que o bairro oferecia uma ótima estrutura e os vizinhos eram extremamente acolhedores. "Dos bairros da cidade que já fui, aqui é o mais receptivo. Todos te tratam como se fosse amigo de anos, mesmo tendo acabado de te conhecer", conta. Ele abriu seu negócio, casou-se, teve filhos, uma netinha, mas sempre que precisou se mudar trocava apenas de casa, nunca de bairro, e às vezes nem de rua.

Por causa de toda essa estrutura é que a jornalista Ariane Campos Pinheiro se mudou para o bairro em 2001. Ela morava com a mãe no São Pedro, em uma casa que, até então, atendia à família. Mas, com o passar do tempo e a mudança de necessidades, começaram a pesquisar novas possibilidades de moradia. Sua mãe, a aposentada Yone Campos Pereira, passou meses à procura do local perfeito. Até que visitou um prédio recém-construído na avenida Francisco Deslandes e não teve dúvidas: era ali que iriam morar. "Há 17 anos eu já achava o bairro completo e bem estruturado, com o tempo isso só melhorou", diz Ariane. E ela não mede palavras para elogiar os acessos. "Tem corredores diversos para sair ou entrar do bairro. Então, mesmo em horário de pico, não tenho problema algum para chegar ao Anchieta." Ariane conseguiu convencer a irmã, Paula Campos Pinheiro, a mudar-se também para lá com seu marido, Fernando Coelho Junior, e o filho, Pedro. "Não fosse a dificuldade que temos para estacionar na rua, o bairro seria ainda melhor", diz Paula.

Paulo Omar Nascimento Pereira (terceiro da esq. para a dir.), com alguns de seus familiares:
Paulo Omar Nascimento Pereira (terceiro da esq. para a dir.), com alguns de seus familiares: "Vim para o bairro pela proximidade a alguns parentes, mas acabei criando uma família aqui" (foto: Alexandre Rezende/Encontro)
Mas há aqueles que não sofrem desse mal. A comerciante Maria Carmita Petrovic de Souza, de 65 anos, mora na região há 40 e nunca teve carro próprio. Nem sequer quis aprender a dirigir. Ela, que também veio do interior de Minas, da cidade de Tiros, orgulha-se em dizer que consegue resolver todas as suas necessidades a pé. "Gosto de andar na rua e cumprimentar a maioria pelo nome", conta. Para ela, esse clima de amizade e familiaridade entre os moradores é um dos charmes do bairro. "Dá aquela sensação de estar em casa, mesmo que na rua." Ela aprecia tanto esse clima que resolveu abrir seu negócio no mesmo quarteirão em que mora. "Facilita tudo, não só o deslocamento", diz Maria Carmita. E quando as filhas Alessandra Souza Petrovic e Camila Souza Petrovic cogitaram uma mudança, para um apartamento melhor, mas no Buritis, ela nem precisou pensar muito: "Claro que a resposta foi não", lembra. "Se for para me mudar daqui, tem de ser para algum bairro bem perto, como Sion. Porque de lá tenho como vir a pé para o Cruzeiro e o Anchieta."

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