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O que não faltam são exemplos no país de como está sendo a retomada. De acordo com balanço da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), divulgado no dia 24 de junho, 436 estabelecimentos foram reabertos no país, o que corresponde a 76% do total. Apenas no estado de São Paulo, 155 unidades estão funcionando. Em Minas Gerais, há 19 abertos. Conforme a entidade, no entanto, há outros 63 shoppings que já fecharam novamente ou vão suspender o funcionamento por causa da determinação das autoridades municipais. A Multiplan, uma das principais redes do setor, tinha, no último dia 23 de junho, 11 dos 19 estabelecimentos do grupo de portas abertas. O primeiro a voltar a funcionar foi o ParkShopping Canoas, no Rio Grande do Sul. Lá, a capacidade do estacionamento foi reduzida em 50%, foram colocados dispensers de álcool em gel tanto na entrada de veículos quanto nas de pedestres e, equipamentos de ventilação ajudam a aumentar a circulação do ar, entre outras iniciativas. Os mesmos protocolos serão adotados por todos os shoppings da rede. Os diretores dos três centros comerciais da capital mineira (BH Shopping, Pátio Savassi e Diamond Mall) informaram que só irão se pronunciar quando houver previsão de retorno das lojas.

A Abrasce, entidade que representa os shoppings centers no país, também já montou um protocolo de segurança que está sendo aplicado nos centros de compras que voltaram a funcionar. O processo de reabertura está sendo feito em duas fases. A primeira etapa inclui medidas como redução do horário de funcionamento, praça de alimentação com distanciamento entre as mesas, aferição de temperatura de clientes e colaboradores antes de entrar, oferecimento de álcool em gel, além, é claro, do uso obrigatório de máscaras. Cinemas e atividades para crianças permanecem suspensas. Já na fase 2, a previsão é de que os centros de compras funcionem em horário normal. A entidade avisa que parte das ações da fase 1 devem continuar até que a vacina ou um tratamento definitivo contra a doença sejam descobertos.
As medidas de segurança elaboradas pelos shoppings poderão sofrer alterações, já que cabe às prefeituras legislar sobre o tema. Fica agora a torcida para que os números referentes ao contágio da doença entrem em queda e shoppings e demais setores da cidade possam retornar ao seu normal, ou quase.