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Uma ode às artes cênicas e com um roteiro especial: os 40 anos de história do grupo Galpão. Assim pode ser definida a obra "Grupo Galpão: Tempos de Viver e de Contar", com previsão de lançamento para julho. O livro foi organizado por Eduardo Moreira, ator e um dos fundadores da trupe, que começou a ser forjada nos porões da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich/UFMG), ainda na rua Carangola, no bairro Santo Antônio. A narrativa da obra, publicado pela Edições Sesc São Paulo, oferece de forma clara uma relação do surgimento das peças com o contexto da época ou com o momento vivenciado pelo próprio grupo. É possível notar que, como qualquer outra companhia teatral, o Galpão também teve altos e baixos.
Uma ode às artes cênicas e com um roteiro especial: os 40 anos de história do grupo Galpão. Assim pode ser definida a obra "Grupo Galpão: Tempos de Viver e de Contar", com previsão de lançamento para julho. O livro foi organizado por Eduardo Moreira, ator e um dos fundadores da trupe, que começou a ser forjada nos porões da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich/UFMG), ainda na rua Carangola, no bairro Santo Antônio. A narrativa da obra, publicado pela Edições Sesc São Paulo, oferece de forma clara uma relação do surgimento das peças com o contexto da época ou com o momento vivenciado pelo próprio grupo. É possível notar que, como qualquer outra companhia teatral, o Galpão também teve altos e baixos.
A encenação de "Romeu e Julieta", sob a direção de Gabriel Villela, marca, por exemplo, a pulsão de volta ao Galpão, especialmente, após a morte trágica de Wanda Fernandes, em 1994, atriz e uma das fundadoras da companhia. Ela foi vítima de acidente de carro, quando retornava de uma das apresentações. O espetáculo, inclusive, teve o auge de ser encenado, em 1999, no mítico Shakespeare’s Globe, em Londres, a reconstrução do Globe Theatre, o teatro do século XVI onde William Shakespeare encenava suas peças. Outro ponto alto da obra é "Um Molière Imaginário", dirigido pela primeira vez por um integrante fixo, o próprio Eduardo Moreira.
O Galpão sempre primou pelo teatro experimental, mas popular. Prova disso é a recente e inventiva empreitada da trupe com o espetáculo "Como os Ciganos Fazem as Malas", apresentado no aplicativo de mensagens Telegram. "O teatro é uma atividade possível, apesar de todas as dificuldades. Somos um grupo que continua encarando desafios, experiências e fronteiras, novos riscos", afirma Eduardo. "Que em 2022, possamos voltar a nos apresentar na rua, em BH, no interior do estado, e em todo o país." É o que todo esperamos.
Confira outras fotos do Grupo Galpão: