
A relação entre o homem e o cavalo tem raízes profundas na história mundial e é marcada pelo misticismo e por grandes conquistas. Na mitologia grega, a figura do centauro - metade humano e metade cavalo - representa o instinto animal associado à inteligência humana, fazendo menção à bravura, força e intempestividade de ambos, e ao fascínio que esses animais exercem sobre os seres humanos. De volta à realidade, estudos apontam que os cavalos existem há cerca de 55 milhões de anos e o seu encontro com o homem revolucionou a agricultura, o transporte, o esporte e, até mesmo, as fatídicas guerras. Uma parceria que nem sempre foi boa para ambas as partes. Com a evolução e a descoberta dos benefícios que podem ser gerados através do uso de animais, os cavalos passaram a ser cada dia mais explorados. Ao mesmo tempo em que também passaram a ser utilizados como canal de cura e tratamento em abordagens interdisciplinares nas áreas de saúde, educação e equitação.




A rotina diária de atividade física varia de acordo com o animal e o seu nível de treinamento, não devendo ultrapassar uma hora e meia por dia para não causar lesões nos ligamentos, tendões e coluna. "O ideal é que eles fiquem soltos em pastos por no mínimo seis horas para se desestressar", diz a veterinária Camilla. Ela também orienta que os cavalos devem ser vacinados com antirábica e vacina contra encefalites virais, influenza e tétano (associadas em dose única repetida anualmente). Para a especialista, são três os pilares a serem considerados para garantir o bem-estar dos equinos: forragem, liberdade e companhia. A somatória dos fatores nutrição, ambiente e comportamento refletem diretamente em sua qualidade de vida, assim como a relação de afeto com os donos.