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Estado de Minas NA MESA, POR CAROLINA DAHER

Florestal, Uaiê, Roça Grande, Pet Café e Casa Riuga


postado em 29/04/2024 00:36 / atualizado em 29/04/2024 10:22

Churrasquinho oriental

(foto: Divulgação)
(foto: Divulgação)
O Florestal, restaurante com protagonismo vegetal comandado por Bruna Martins, no Floresta, acaba de ganhar um novo espaço. Bem ao lado do salão original agora funciona o Braseiro que, claro, tem como mote a brasa. Ali funciona o robatayaki, uma versão de espetinhos japoneses. "Fazemos comida de rua de vários lugares do mundo, tem árabe, peruano, mexicano... Então a ideia é trazer esses espetos menores com pegada oriental", diz a chef. O cardápio do Braseiro é dividido em duas sessões: vegetais e pororoca. No primeiro capítulo, são cinco opções, com destaque para o cogumelo curado, ovo de codorna e oniguiri de kimchi (R$ 42). Já na segunda, entram peixes e frutos do mar. Imperdível o preparado com lula, pão de alho e molho amanteigado (R$ 46); e camarões com salada ceasar (R$ 48). Outra novidade é que o balcão de frios ganhou mais de 30 conservas, que são servidas em trios (R$ 25) e podem ser combinadas de acordo com o gosto do freguês. Tem desde uva sem caroço até couve-flor rosa.

Não é sorvete, é sobremesa gelada

(foto: Divulgação)
(foto: Divulgação)
Pedro Barbosa entrou no reality gastronômico Mestre do Sabor, da Globo, com uma sobremesa com sorvete. Isso ficou marcado na história do chef, que desde então começou a pensar sobre um espaço em que poderia transformar sobremesas de restaurantes em algo divertido. Assim nasceu a Uaiê, que acaba de ser inaugurada no São Pedro. "Ela tem a alma brasileira com ingredientes nossos como baru, queijo Canastra, doce de leite e mexerica", diz Pedro, que não utiliza nenhum tipo de conservante ou aditivo em suas receitas. Por dia, são de oito a 12 sabores que permanecem no cardápio por cerca de dois meses e que são preparadas de acordo com a disponibilidade natural do insumo. Entre os sabores que já caíram no gosto da turma é o sorvete de chocolate com bolo de cenoura e raspas de laranja; e o sorbet de amora com framboesa selvagem, creme de limão, merengue e menta. "É refrescante e ácido na medida certa", diz. Todos custam 25 reais com três bolas do mesmo sabor.

De casa nova

(foto: Divulgação)
(foto: Divulgação)
O Roça Grande, fundado há 6 anos, está em novo endereço. O restaurante da chef Mariana Gontijo agora funciona em um casarão na Rua São Paulo, no Lourdes. Apesar de ter ganhado mais espaço, a essência do Roça continua a mesma. Por lá são servidos pratos feitos com gostinho de fazenda. São três tamanhos: P (R$ 24,90); M (R$ 28,90) e G (R$ 32,90). O cardápio muda semanalmente e é anunciado no @oraocagrande aos domingos. Entre os que fazem sucesso é o Capiau, que vem com arroz, feijão gordo, ovo frito, couve assustada, farofa e linguiça caipira. Às sextas, sempre tem comida de Reinado, em que a chef faz uma homenagem à Festa do Reinado de sua terra natal, Moema. Entre as opções, vira e mexe aparece a combinação de arroz, feijão tonto, macarrão, maionese e carne de panela. "Faz parte da minha vida e de uma inspiração às cozinheiras que me ensinaram a fazer cultura ao invés de ser uma repetidora de ficha técnica", diz Mariana. A casa ainda conta com um empório, onde são encontrados vários produtos do cerrado como castanha de pequi (R$ 27,50); baru (R$ 19,00); e licuri (R$ 15,50).

Por amor aos bichanos

(foto: Virginia Lima/Divulgação)
(foto: Virginia Lima/Divulgação)
Que festa de debutantes que nada! Catarina Hauck, de 16 anos, trocou a tradicional festa de 15 anos por um empreendimento. Ela é quem está por trás do Petcafé, na Savassi. Como o nome indica, o local é ideal para quem ama animais. Além de ter um espaço onde os clientes podem levar seus cachorros para se divertir – tem vários brinquedos, piscina de bolinhas e escorregador – há também o Cat Zone, em que as pessoas podem interagir com os animais, sempre sob a supervisão de um profissional. "A ideia veio de uma viagem ao Canadá, onde me encantei com um cat café", diz Catarina. Em parceria com a ONG Ministério da Arca de Noé, os bichanos ainda podem ser adotados. Ou seja, dá para fazer um lanche – que tal um croque madame (R$ 26) com um café gelado (R$ 7)? – e uma boa ação ao mesmo tempo.

Para receber em casa

(foto: Divulgação)
(foto: Divulgação)
O casal de chefs Carolina Elias e Pedro Paulo traz uma bagagem invejável. Com passagens pelos badalados restaurantes paulistanos Cais e Shihoma, além de estágios na Escandinávia, eles acabam de fundar por aqui a Casa Riuga, que funciona exclusivamente por delivery. Mas não é um delivery qualquer, diga-se de passagem. Por ali, é possível encontrar clássicos como bobó de camarão (R$ 85) e arroz de pato (R$ 75,50). "Esse é preparado com o nosso pato curado e o arroz cozido no próprio caldo da carne, finalizado com agrião fresco e pétalas de cebola tostadas", diz Carolina. A sessão de antepastos também faz sucesso com opções como zuchinella, abobrinhas italianas marinadas em azeite aromatizado com ervas e raspas de limão siciliano (R$ 17, 150g) e caponata de berinjela (R$ 26, 200g). Todos os produtos chegam à casa dos clientes de um jeito cuidadoso e bem apresentado em embalagem sustentáveis.

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