Um roteiro pelas cafeterias de BH, para todos os gostos e públicos

Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo. Na safra 23/24, a expectativa é colher 66,3 milhões de sacas. Minas Gerais, por sua vez, é dona de 54% da área plantada, ou seja, se o estado fosse um país, seria responsável pela maior produção cafeeira do mundo - o segundo maior produtor mundial é o Vietnã, que deve colher uma safra de 27,5 milhões de sacas. Assim sendo, podemos afirmar que ninguém entende mais de café do que a gente. E os grãos não podem ser reduzidos apenas às xícaras. O PIB de Minas Gerais, que representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no estado, teve um expressivo crescimento de 4,4% no segundo trimestre de 2023, atingindo a marca de 258,1 bilhões de reais. De acordo com a Fundação João Pinheiro, instituição de pesquisa vinculada a Secretaria de Planejamento, esse desempenho foi impulsionado pelo agronegócio, especialmente pela safra de café, que cresceu 23% em comparação com a temporada passada.

Na história, o café sempre teve um grande papel social. A primeira cafeteria que se tem registro surgiu em Constantinopla (atual Istambul), na Turquia, em 1475. Já na Europa, a primeira cafeteria foi a Botteghe del Caffè, no século XVII, que trouxe o hábito de moer e torrar o próprio café. No Brasil, muitos movimentos políticos e intelectuais nasceram dentro de cafeterias como a Confeitaria Colombo, no Rio de Janeiro. Inaugurada em 1894, funciona até hoje e foi frequentada por nomes de peso como Olavo Bilac, Rui Barbosa e Chiquinha Gonzaga.

Em Belo Horizonte, capital da terra do café, o movimento começou mais lentamente. Dizem que nunca falta um cafezinho fresco na mesa do mineiro e isso é a mais pura verdade. No entanto, o hábito de sair em busca de um bom café, principalmente os especiais, é algo relativamente novo para os belo-horizontinos. Não tem nem mesmo duas décadas essa história de cafeterias que tem como principal mote apresentar cafés especiais e métodos distintos de extrair a bebida. "É impressionante como o mercado mudou de quando começamos até hoje", diz Adriene Cobra, cofundadora e sócia do OOP Café, aberto em 2016. Naquela época, lembra, existia o Café Kahlúa (fechado em 2020) e a Academia do Café, que abriu as portas em 2013. Era o início de um enredo que iria mudar a cara da cidade.

O consumidor precisou aprender que café ia além do tradicional, que aparecia como um item qualquer nas gôndolas dos supermercados. Era preciso explicar a origem, a diferença dos grãos, a qualidade das espécies. Um universo novo. Ana Elisa Saldanha, dona do Elisa Café, inaugurado em 2021, sentiu vontade de investir na área quando morou em Paris para estudar gastronomia na escola Ferrandi. Ao fazer estágio na Brasserie Thomieux, sua atenção voltou-se para fornecedor de café que atendia a casa. "O café era selecionado assim como qualquer outro ingrediente para o preparo de uma bela refeição", lembra Ana Elisa, que também é formada em Engenharia de Alimentos. Um dia, enquanto participava de um brunch com uma amiga, foi surpreendida ao tomar um café coado. "Senti a doçura, acidez, um gosto de que remetia à fruta", diz. Mais surpresa ainda ficou quando descobriu que o grão não só era brasileiro, como vinha de Minas Gerais. "Aquilo me incomodou muito. Fui pesquisar e me dei conta de que o negócio poderia ser ainda muito explorado no Brasil."

Embora ainda incipiente, o mercado de cafés especiais tem crescido de forma acelerada no país. Segundo pesquisa feita pela consultoria Euromonitor, o consumo anual de café premium representa pouco menos de 10% do consumo total no setor. Esse consumo cresce 15% ao ano, enquanto o café tradicional aumenta 3,5%. "Definitivamente, o mercado de cafeteria em Belo Horizonte está em expansão. A crescente apreciação pelo café de qualidade, junto com a diversificação dos gostos e preferências dos consumidores impulsionou o surgimento de novos empreendimentos e inovação no setor", diz Karla Rocha, presidente da Abrasel-MG. Apesar de não existir uma CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) específica para cafeterias, em BH se somarmos lanchonetes, casas e chá, de sucos e similares o total é de 6.450 estabelecimentos.

As cafeterias se dividem em especializadas, não especializadas, premium, franquias, cafeteria brewery, cafeteria veganas e sustentáveis. Existem estabelecimentos que apostam no brunch, que virou um fenômeno na cidade há pouco mais de 2 anos. Outros, oferecem salas individuais ou coletivas para quem quer trabalhar, no melhor estilo coworking.

Esta matéria é sobre isso. Fizemos uma lista de estabelecimentos que ofertam diferentes tipos de serviço - desde os que apostam em grãos especiais e fazem uma pesquisa profunda sobre a origem e seus produtores, até aquelas que vendem um bom café, mas estão focadas em trazer outros elementos para a mesa. Café expresso, coado, gelado, com leite, servido com pão de queijo ou croissant... Não existe certo ou errado, o importante é você se sentir em casa. Vai um cafezinho aí?

É inauguração atrás de inauguração. Depois de abrir uma unidade no edifício Amadeus Business Tower, na Savassi, o Mocca agora também faz sua estreia em um shopping. A cafeteria acaba de ocupar um espaço de 150 metros quadrados no BH Shopping, onde um dia foi a Starbucks. "Estamos em processo de expansão, com lojas em lugares e estratégias distintas. É um momento de avaliarmos as melhores oportunidades de negócio e, quem sabe, levar a marca para outras cidades e estados", diz Daniel Libânio, sócio ao lado de Karini Reis. A matriz, no Vila da Serra, continua sempre cheia.

O Mocca atende bem quem quer trabalhar tomando um café ou ainda quem quer almoçar um executivo no capricho. Satisfaz também o público que quer fazer um lanche no meio da tarde ou fechar a noite com um jantar ou um sanduíche. O cardápio é extenso. Na parte de brunch e lanches, o Benny do Mocca vem com pão brioche levemente tostado com ovos poché e molho hollandaise (R$ 44), por mais 11 reais, ainda é possível completar com salmão curado e limão siciliano. Entre os sanduíches, o Hermanos é um burguer de carne, queijo cheddar, bacon, cebola caramelizada, maionese chimichurri e vem acompanhado de batatas fritas (R$ 45). Daniel conta que o waffle de Nutella (R$ 37) e a panqueca de doce de leite (R$ 37) são os mais pedidos.

Entre os principais, na categoria Pasta & Riso, tem o vegetariano fettuccine alla burrata (R$ 68). A pescada thai, pescada amarela ao molho cítrico de coco, abobrinha no missô e legumes ao gergelim (R$ 71), é uma boa opção para quem quer sair do óbvio. Para os carnívoros, medalhão na crosta de cogumelos e baroa ao creme de cachaça (R$ 99). O cardápio é assinado pela chef Giovanna Giannetti.

Já quando o assunto é café, ele pode ser preparado por cinco métodos diferentes. O que mais faz sucesso e o nitro cold, café gelado no qual é adicionado nitrogênio e a essência que o cliente escolher entre laranja, tangerina e limão siciliano (R$ 19).

Desde o início, o casal Marília Balzani e Rafael Brito desejava ter um espaço que valorizasse o café a comida em pé de igualdade, com rastreabilidade e proximidade com os produtores. Inaugurada em 2018, a cafeteria começou de uma forma discreta em Lourdes, num espaço que conseguia receber apenas 14 clientes por vez. Hoje, a casa tem duas unidades, uma no Mercado Novo, no Centro, e outra no Parque do Palácio, no Mangabeiras. Juntas, as duas têm capacidade para atender simultaneamente 300 pessoas. "E ainda pensamos em expandir. Queremos uma casa ou uma loja de porta com a rua", diz a sócia. Enquanto Rafael cuida da cozinha, Marília é a especialista na bebida. A seleção de cafés não segue um padrão. Normalmente, são duas ou três opções por semana. Os grãos vêm de diferentes regiões do país. "Hoje em dia ter um bom café é básico, queremos ter um café incrível, que surpreenda", explica Marília, que procura fazer preparos que valorizem a bebida e agradem pelo paladar sem precisar ficar contando muita história. Ela dá como exemplo o cold brew de robusta amazônica, que tem ganhado destaque na carta: "É complexo, potente e fala por si só."

As duas unidades têm perfis distintos. Enquanto o Mercado Novo é o lugar escolhido pelos mais descolados, com perfil mais jovem e noturno, o Palácio atrai quem não tem pressa e quer aproveitar a paisagem linda com a família e amigos. O cardápio se divide entre Almocim; Brunch; Cafés, chás & chocolates; Pra comer; e Pra beber. Com o uso de produtos sustentáveis e sem conservantes, o menu é sazonal. O prato mais pedido está na categoria brunch: combo Dalí, com ovos mexidos, servidos com fatias de pão de fermentação natural e fonduta de queijo artesanal d’Alagoa, tiras de bacon e uma bebida, que poder ser café coado ou suco de uva verde (R$ 45).

Ana Elisa Saldanha, que é formada em gastronomia na França pela Escola Ferrandi, escolheu o café como tema principal de seu trabalho por ser um ingrediente que a proporciona atuar desde o campo até a mesa. "Ele faz com que eu tenha contato com o agronegócio, com a origem e o consumidor. Ou seja, com toda a cadeia produtora", diz. São três unidades: a loja de torra e a cafeteria, ambas na Rua Sergipe, e a to go, que fica no edifício Statement, também na Savassi, inaugurada em março. Cada uma tem um perfil. A loja torra é onde são realizadas as provas de qualidade e possui, inclusive, um espaço para armazenagem de grãos verdes. Todos os cafés que chegam das fazendas são reclassificados e colocados em embalagem especial para que os grãos não troquem umidade com o ambiente. Depois são guardados resfriados. "Criamos um ambiente de estabilidade de temperatura para que o grão tenha uma vida sensorial maior", explica. Já a cafeteria é considerada o grande laboratório, onde há o contato direto com o consumidor. Ali, há uma carta de coados do dia em que o cliente pode escolher qual grão degustar, seja por terroir, produtor ou secagem do grão (R$ 8). Preparados nos métodos gina ou aeropress, são oito opções, entre elas o da Fazenda Venturim, que é intenso e traz um sabor de chocolate e coco (R$ 18). Para acompanhar, há menu com quitandas e refeições. "O objetivo com nossa cozinha é trazer referências que nos dão prazer como bolos e biscoitos", diz. Muitas receitas são de família. O biscoito de queijo (R$ 10), inclusive, é produzido pela mãe de Elisa na fazenda onde mora, em Pitangui. "É um processo artesanal. Ela compra o queijo e passa de 20 a 30 dias maturando. Os ovos vêm direto do galinheiro e são enrolados manualmente", explica Elisa. A loja to go segue o propósito do nome, é um serviço mais ágil, com comidas saudáveis para atender o meio empresarial.

A casa trabalha com onze produtores de café e a maioria está com Elisa desde a inauguração. Eles estão nas regiões Chapada de Minas (Vale do Jequitinhonha), Cerrado de Minas, Sul de Minas e Matas de Minas, além de Chapada Diamantina, na Bahia, e Serra do Caparaó e Córrego do Sabiá, ambas no Espírito Santo. Durante o ano, a cafeteria ainda traz de cinco a oito cafés diferentes no menu.

Tem brunch de domingo a domingo a qualquer hora do dia. "Meu desejo era exatamente ter um lugar em que a pessoa pudesse comer o que sente vontade a qualquer momento", diz a proprietária Juliana Castro (à esq.), que inaugurou a casa logo no início da pandemia. Como já nasceu com esse intuito de ser uma casa de brunch, Juliana conta que o foco principal da casa é na comida, mas "um bom café é o complemento essencial para os nossos pratos." Com duas unidades em Belo Horizonte e uma de que deve ser inaugurada ainda esse semestre em São Paulo, a Belô tem como chef Andreza Luisa, campeã do reality show The Taste Brasil e eleita chef revelação por Encontro Gastrô - O Melhor de BH 2021. "Sentimos que faltava um lugar bem mineiro por lá. A nossa ideia é criar, nesse primeiro negócio fora, uma casa modelo e levar o negócio para todo o Brasil", diz Juliana.

O cardápio tem desde refeições completas até sobremesa. Uma das opções para quem quer apenas comer algo mais leve é a salada de atum oriental, com atum selado, mix de folhas, molho oriental, castanhas e frutas secas (R$ 59). Numa pegada mais mineira, o arroz de galinha é um arroz melado de frango com quiabo e sobrecoxa grelhada (R$ 47). Na seção brunch, o combo Uai Sô é o mais pedido e é composto por pães de queijo, carne de panela desfiada, cebola caramelizada, requeijão com raspas, barbecue de goiabada, doce de leite e broa (R$ 59). Entre os cafés, que vêm de dois produtores do sul de Minas, são mais de 15 opções de preparo. Fazem sucesso também os Milk and Coffee, como o milkshake Belô preparado com sorvete de creme, doce de leite Viçosa e crocante de biscoito de paçoca (R$ 26).

Em um dialeto africano, OOP quer dizer aberto. Daí veio nome, uma inspiração na África, território originário do ingrediente. Honrando seu significado, a cafeteria teve um importante papel na abertura do negócio de cafés especiais em Belo Horizonte. Inaugurada em 2016, em uma loja de 60 metros quadrados, desde o início a casa teve como principal missão apresentar cafés especiais para o público. Em 2017, a marca criou o seu próprio galpão de torrefação, no bairro Floresta. A responsabilidade pela torra fica a cargo no norueguês Eystein Veflingstad, especialista na área. "Essa é uma parte muito importante, porque a torra é uma assinatura, onde escolhemos como vamos trabalhar com aquele café", explica a fundadora e sócia Adriene Cobra.

Hoje, são três unidades: a original, na Savassi; a que fica dentro do Inhotim, em Brumadinho, e a mais recente, inaugurada em fevereiro, localizada no 25º andar do edifício Dona Júlia Nunes Guerra, no Centro. O terraço tem vista para o horizonte e a Serra do Curral. "Além de acreditarmos na revitalização, estar no centro da capital do estado que mais produz café no mundo é um posicionamento de marca interessante", explica Adriene. "E torna o ingrediente ainda mais acessível e democrático. Um bom café pode estar em qualquer lugar", completa.

Se lá no comecinho a ideia era apresentar diferentes grãos e métodos de extração, isso mudou. Para Adriene, o método é apenas uma ferramenta, o que determina realmente a validação do produto é o grão em si. Na carta, são duas opções de coados do dia (R$ 8). Há ainda V60 (R$ 16), expresso (R$ 7), além de outros clássicos como capuccino (R$ 15) e macchiato (R$ 12). Entre os gelados, que são dez opções, o fototônica é preparado com água tônica, xarope de gengibre e expresso (R$ 15).

Com os anos de experiência, a equipe sabe muito bem como lidar com o público. Explicações longas sobre história e características só para quem pede. "A gente precisa entender que tipo de hospitalidade quer oferecer. Às vezes o cliente não quer ser nem acessado. Quer apenas um bom café", diz Adriene. A carta de cafés é dividida em três linhas: Produtores, que trabalha com cafés mais elaborados e sazonais; Lugares, que busca valorizar a origem do café; e Slow Down, que oferece cafés para todos os paladares, que podem ser 100% arábica ou um mix de canéfora e arábica.

A marca já nasceu para ser uma franquia. Com a primeira unidade aberta em novembro de 2023, até o final do ano a ideia é ter oito espalhadas por BH e uma em São Paulo. Em um espaço moderno, a casa nem se define como uma cafeteria, já que também serve refeições e tem cinco salas individuais e duas coletivas para quem quiser trabalhar ou marcar reuniões no local. Para isso, a sala individual custa 80 reais por 4 horas que são revertidos em consumo. O café vem da Serra da Mantiqueira. "A gente compra os grãos verdes e faz a torra semanalmente para manter o gosto e o cheiro", diz Eduarda Paixão, que tem como sócios Hassan Lauar, Leonardo Sá, Vitoriano Dornas e Tiago Palhares (na foto, da esq. para a dir.). O café é servido coado (R$ 8) e expresso (R$ 8), além gelado nas versões Expresso tônica (R$ 24); Laranja mecânica, café expresso gelado com uma dose de suco de laranja (R$ 20); e Trio mineiro, com leite, geleia de goiabada, café e gelo (R$ 20). Há ainda a opção de smoothie Rio Purus, preparado com expresso, leite de castanhas, pasta de amendoim, whey de chocolate, banana e gelo (R$ 21).

A identidade de marca é toda em cima da cultura brasileira, incluindo aí a culinária. "Acreditamos em uma comida limpa, o mais natural possível e que seja gostosa, mas nutritiva e focada em saúde", diz Eduarda. Como exemplo, a omelete Mata Atlântica é preparada com espinafre, pimentão e queijo da Canastra (R$ 29). Até as gostosuras seguem a mesma linha, o bolo de cenoura vem coberto com calda de chocolate ganache 70% (R$ 21). A parte de açaís também faz sucesso para quem não abre mão de uma alimentação mais balanceada. Vindo diretamente do Pará, o preparo não leva nenhum tipo de conservante, além de ser adoçado com melado de cana. Vem como acompanhamento banana, morango e fitas de coco (R$ 36). Ao todo são cinco pratos executivos, incluindo o Ancho Marabá, bife angus, mandioca assada, brócolis, cenouras, milho e cebola crispy caramelizada (R$ 49). Já o Salmão Noronha é preparado com salmão grelhado, arroz 7 grãos, tomate cereja confitado, vagem, brócolis e berinjela (R$ 62).

Rodrigo Furtini trabalhava como designer na prefeitura de Belo Horizonte há mais de uma década quando, em 2018, resolveu fazer um curso de panificação. Foi amor à primeira massa fermentada, naturalmente. Montou uma mini padaria em casa e passou a vender seus produtos para amigos e vizinhos. Logo depois, começou a dar aulas. Recebia pequenos grupos em casa até que não deu mais. Foi quando abriu um espaço para cursos no icônico edifício Maletta, no Centro, em 2020, que acabou virando uma cafeteria há cerca de 1 ano. "Ali funciona mais como padaria, as pessoas podem tomar um café e comprar os itens prontos", explica Rodrigo. Alguns dos produtos que fazem mais sucesso são o pão semi-integral (R$ 28, 700 gramas), pão com queijo Canastra (R$ 40, 700 gramas) e a baguete tradicional (R$ 12, 350 gramas). Também tem focaccias, brioches, croissant... Enquanto ainda estava estruturando a casa, Rodrigo se viu diante da oportunidade de abrir um novo espaço no Cidade Jardim. "Foi uma loucura! Tomamos muito tapa na cara até aprender", brinca. A nova unidade funciona como uma cafeteria completa e atrai o público com seu brunch. A casa é parceira da Nespresso e oferece alguns blends especiais como o expresso seleção Guatemala (R$ 7) e expresso Alta Gastronomia, com grãos vindos do Nepal, Galápagos e Índia (R$ 9). Para comer, os toasts são os mais pedidos. Os de salmão aparecem nas versões com cream cheese (R$ 34) e com guacamole (R$ 35). Já na categoria brunch, o combo que leva o nome da casa vem como ovos cremosos, pães, iogurte, suco de laranja, expresso e uma sobremesa (R$ 65). Tem ainda o clássico Croque-monsieur (R$ 28) e omelete com shimeji, azeite trufado e pão do dia (R$ 30). Na parte de doces, o brownie com calda de caramelo ou Nutella (R$ 16) é hors-concours. E tem novidade vindo aí. "Esses espaços já ficaram pequenos. Dentro de uns três meses vamos mudar para uma casa linda, histórica, de 420 metros quadrados, no Santo Antônio", diz Rodrigo, que tem como sócio Bernardo Mosci. O novo endereço fica na rua Carangola, esquina com Primavera.