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Estado de Minas TRATAMENTO

SUS passa a oferecer dois remédios para doença rara

Os fármacos ajudam a tratar a mucopolissacaridose tipos IV e VI


postado em 21/12/2018 16:40 / atualizado em 21/12/2018 16:06

(foto: Pexels)
(foto: Pexels)

O Sistema Único de Saúde (SUS) passa a ofertar dois novos medicamentos para uma doença consideradas rara. Em até 180 dias, pacientes brasileiros poderão utilizar as substâncias alfaelosulfase e galsulfase, que ajudam no tratamento da mucopolissacaridose tipos IV e VI, respectivamente. A portaria que incorpora os insumos na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) foi publicada na última quinta, dia 20 de dezembro, no Diário Oficial da União (DOU).

Por meio de nota enviada à imprensa, o Ministério da Saúde esclarece que a mucopolissacaridose consiste num distúrbio genético que afeta a produção de enzimas, substâncias fundamentais para diversos processos químicos em nosso organismo. A doença não tem cura, mas, por meio de tratamento adequado, segundo a pasta, é possível reduzir os sintomas e possíveis complicações, além de impedir o agravamento do quadro.
A expectativa do governo é que o medicamento alfaelosulfase possa atender a 153 pacientes de todo o país diagnosticados com o tipo IV de mucopolissacaridose. Já o galsulfase deve ser utilizado por 183 pacientes com o tipo VI da doença, que apresenta ainda outros quatro estágios. Em junho, o ministério incorporou os medicamentos laronidase e idursulfase alfa para o tratamento de mucopolissacaridose tipos I e II.

Doenças raras

O Ministério da Saúde lembra que as doenças raras são caracterizadas por uma ampla diversidade de sinais e sintomas que variam não só pelo tipo de enfermidade, mas também de acordo com o paciente. Manifestações relativamente frequentes podem simular doenças comuns, dificultando o diagnóstico, causando elevado sofrimento clínico e psicossocial aos afetados e suas famílias.

Considera-se doença rara aquela que afeta até 65 pessoas em cada grupo de 100 mil pessoas, ou seja, na proporção de 1,3 indivíduo para cada dois mil. O número exato de doenças raras não é conhecido. A estimativa é que existam entre seis mil a oito mil tipos em todo o mundo. 80% delas decorrem de fatores genéticos e as demais advêm de causas ambientais, infecciosas e imunológicas, entre outras.

(com Agência Brasil)

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