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Estado de Minas BEM-ESTAR

Entenda a hipertrofia no masseter, que afeta atriz da Record

Polliana Aleixo foi diagnosticada com o problema e já está tratando


postado em 10/04/2019 10:25 / atualizado em 10/04/2019 10:29

Ao ser diagnosticada com hipertrofia no masseter, a atriz Polliana Aleixo passou por cirurgia corretivo e aplicação de Botox(foto: Instagram/pollianareal/Reprodução)
Ao ser diagnosticada com hipertrofia no masseter, a atriz Polliana Aleixo passou por cirurgia corretivo e aplicação de Botox (foto: Instagram/pollianareal/Reprodução)

Recentemente, a atriz Polliana Aleixo, que interpreta a personagem Kesiah na novela Jesus, exibida pela Rede Record, precisou passar por um procedimento estético na mandíbula. Após sentir fortes dores na cabeça e na região do maxilar, a artista paranaense de 23 anos foi diagnosticada com hipertrofia no masseter. Uma condição pouco conhecida e que pode ser tratada por meio de cirurgia e aplicação de toxina botulínica (Botox), como foi o caso de Polliana.

De acordo com artigo publicado na Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, a hipertrofia no masseter consiste no desenvolvimento excessivo, uni ou bilateral, do músculo situado na lateral da face, na região da mandíbula, que pode causar desconforto físico e estético para o paciente. "O paciente normalmente procura atendimento com queixa de aumento de volume uni ou bilateral em região de ramo mandibular. Raramente há uma história de dor, e se presente é bem definida e localizada", diz trecho do artigo científico.

O diagnóstico é essencialmente clínico. O médico pede que o paciente aperte os dentes e, por meio da palpação, consegue sentir a hipertonicidade do músculo e também verificar irregularidade no ângulo mandibular. Pode ser necessária a feitura de radiografia para observar se há algum problema ósseo que possa originar a hipertrofia no masseter.

Como mostra o artigo da Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, o tratamento para a hipertrofia pode ser conservador ou cirúrgico. "No tratamento conservador destaca-se o uso da toxina botulínica tipo A. Defende-se este tipo de tratamento em relação ao tratamento cirúrgico no que diz respeito à possível necessidade de um acesso extra-oral, ao risco de danos ao nervo facial e ainda a morbidade pós-operatória que este tipo de tratamento cirúrgico pode levar; embora, por outro lado, a infiltração dessa proteína possa levar à atrofia do músculo, que pode ou não ser reversível", esclarece o texto.

No caso de Polliana Aleixo, a atriz também passou a usar um aparelho ortodôntico para evitar o bruxismo (ranger de dentes) durante a noite.

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