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Estado de Minas PREVENÇÃO

Chuva e calor alertam para risco de proliferação do Aedes aegypti

Mosquito transmite dengue, zika, chikungunya e febre amarela


postado em 08/11/2018 16:40 / atualizado em 08/11/2018 16:09

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)

Com a chegada da temporada das chuvas, é preciso ter atenção especial para as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. As temperaturas elevadas tornam as medidas de prevenção ainda mais relevantes. Neste período, mais do que nunca, o ideal é eliminar recipientes que podem servir para acúmulo de água e, consequentemente, para a proliferação do mosquito.

Cerca de 80% dos focos do Aedes estão dentro das residências e o período de chuvas e calor é considerado o cenário ideal para proliferação do mosquito. Seu ciclo de reprodução pode variar de cinco a 10 dias, passando pela fase larvária até chegar à forma adulta. É a fêmea do mosquito que deposita seus ovos na parede interna dos reservatórios e estes podem permanecer viáveis por aproximadamente um ano.

Assim que o ovo entra em contato com a água, ele eclode e inicia o ciclo e, por isso, fazer vistorias detalhadas dentro de casa e nos quintais é fundamental para eliminar possíveis focos. Por isso, quando o armazenamento de água for necessário, ele precisa ocorrer de forma adequada e segura, evitando que os recipientes se tornem criadouros do Aedes.

De acordo com Dionísio Pacceli, da secretaria de estado de Saúde (SES) de Minas Gerais, em entrevista à Agência Minas, cada cidadão deve contribuir para que seu ambiente doméstico e de trabalho esteja livre do vetor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela em área urbana. "Como sabemos, os focos do mosquito se encontram, em sua grande maioria, dentro das residências. É fundamental que os moradores tenham consciência disso e tomem atitudes simples que vão minimizar o número de criadouros dentro da sua área de vivência", comenta Pacceli.

Entre as ações de prevenção e controle do Aedes está o cuidado com o armazenamento de lixo, que deve ser mantido em recipiente fechado, além de acondicionar adequadamente os materiais para reciclagem que podem acumular água.

Manter a caixa d’água sempre limpa e totalmente tampada e as calhas livres de entupimentos são outras atividades fundamentais para a prevenção de novos focos. Os pratinhos de plantas precisam ser eliminados, além do cuidado especial com bebedouros de animais. Também é recomendável retirar o fundo de latas, caixas de leite e similares antes do descarte.

Cenário epidemiológico

De acordo com a SES, em 2018, até a última segunda, dia 5 de novembro, Minas Gerais registrou 25.559 casos prováveis (confirmados e suspeitos) de dengue. Foram registrados oito em decorrência da doença nos municípios de Araújos, Arcos, Conceição do Pará, Contagem, Ituiutaba, Lagoa da Prata, Moema e Uberaba. Há ainda 11 óbitos em investigação.

Em relação à chikungunya, Minas Gerais registrou 11.785 casos prováveis da doença, concentrados na região do Vale do Aço, informa a SES. Até o momento, foi confirmado um óbito por chikungunya no município de Coronel Fabriciano em 2018 – duas mortes estão sendo investigadas. Por fim, em relação à zika, foram registrados 166 casos prováveis da doença em 2018, até a data de atualização do boletim da secretaria.

(com Agência Minas)

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