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Estado de Minas BEM-ESTAR

Será que o sal rosa do Himalaia faz bem para a saúde?

Especialista fala sobre esse tempero exótico que é extraído da maior cordilheira da Terra


postado em 06/12/2017 09:55 / atualizado em 06/12/2017 12:45

A coloração diferenciada do sal rosa do Himalaia é fruto do óxido de ferro(foto: Pixabay)
A coloração diferenciada do sal rosa do Himalaia é fruto do óxido de ferro (foto: Pixabay)
Recentemente, os diferentes tipos de sal à venda no mercado ganharam o gosto dos brasileiros e viraram "sensação" nas cozinhas. Um deles é o chamado sal rosa do Himalaia, que, além da coloração diferenciada, supostamente traz benefícios para o organismo, se comparado com o tempero tradicional.

Aliás, o tom rosa dos cristais desse sal está relacionado à concentração de óxido de ferro. Como o produto é extraído de forma natural das minas, não há um padrão na tonalidade. Existem pedras de sal quase brancas e outras quase vermelhas. Livre de toxinas e poluentes e recolhido em depósitos seculares da cordilheira do Himalaia, na Àsia, entre o Paquistão, a Índia, a China (incluindo o Tibete), o Nepal e o Butão, o sal rosa é considerado o mais puro do planeta.

Segundo a nutricionista Aline Quissak, uma das principais vantagens desse sal está na quantidade de sódio que ele possui, em média 300 mg para cada 1 gr, enquanto o temepro do tipo branco refinado possui, em média, 500 mg de sódio para cada 1 gr de sal. "Além do sódio, o sal rosa contém uma variedade de minerais, que trazem benefícios extras, além de salgar os alimentos e preparações. Desta forma, ele é mais indicado para os hipertensos [pessoas que possuem diagnóstico de pressão alta]", comenta a especialista.

A nutricionista esclarece que a principal diferença entre os sais está relacionada com a fonte de extração. O do tipo "comum" é extraído do oceano e passa por processo industrial de refino e branqueamento com agentes químicos. Ele ainda recebe antiumectantes, substância que previne a absorção de umidade do ar, impedindo que as partículas do alimento se unam uma às outras. Já o sal rosa passa apenas pelo processo de iodação (obrigatório por lei) e envase. Com isso, há menor quantidade de aditivos químicos. "Como esse tipo de sal tem menos aditivos químicos, nosso corpo acaba sendo beneficiado, já que ele não precisa forçar nossos órgãos, como fígado e rins, para o processo de limpeza e desintoxicação desses compostos", comenta Aline Quissak.

Em relação ao sabor, o sal rosa do Himalaia é mais agradável e suave do que o refinado comum. Na hora de preparar os alimentos, no entanto, é bom ficar atento à temperatura, já que, alguns minerais podem ser perdidos durante o cozimento e, dependendo do prato, o mais indicado é utilizar o sal rosa após o preparo, para equilibrar e acentuar o sabor. A especialista aproveita para alertar para a quantidade de sal usada nas receitas. "É bom ficar atento à quantidade de sal. Como ele 'salga menos', por ter menor teor de sódio, ao invés de adicionar mais sal, o ideal é adicionar mais especiarias e ervas como orégano, manjericão, tomilho, pimenta do reino, raspas de limão, alho e cebola, que ajudam a dar mais sabor aos preparos, mantendo-os mais saudáveis", recomenda a nutricionista.

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